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Ministério Quatro Anjos apresenta:

Os quatro animais e a Nova Ordem Mundial – vistos em Daniel 7

1 – A importância do estudo das profecias

Considerando o tempo no qual vivemos atualmente, onde rumores de guerras, morte, fome permeiam a Terra e a desigualdade social alcança limites nunca antes imaginados, percebemos que um grande evento precisa ocorrer neste planeta a fim de colocar um novo estado de ordem. Nós, que cremos na Bíblia e acompanhamos o cumprimento de suas profecias ao longo da história, podemos com segurança afirmar que, tal como a Palavra aponta, estamos no limiar da ocorrência do mais espetacular evento jamais visto neste planeta – a Segunda Vinda de Cristo nas nuvens com poder e grande glória, sentado à direita do Todo Poderoso e acompanhado de todo o séqüito de anjos celestiais para buscar todos aqueles seres humanos que um dia aceitaram o plano divino para a redenção da raça caída.

Comparando os eventos que ocorrem em nosso dia a dia com as profecias bíblicas, verificamos que este maravilhoso evento está muito mais próximo na linha do tempo do que a grande maioria dos seres humanos que habitam nesta Terra imagina. Neste material, verificaremos, à luz da profecia de Daniel 7, quão próximos nos encontramos deste evento. O testemunho inspirado afirma que todas as profecias dos livros de Daniel e Apocalipse devem ser estudadas a fim de que tenhamos uma experiência religiosa mais profunda com Deus:

Quando os livros de Daniel e Apocalipse forem bem compreendidos, os crentes terão uma experiência religiosa completamente diferente. Receberão tais vislumbres dos portais abertos no céu, que a mente e o coração serão impressionados com o caráter que todos devem desenvolver, a fim de compreender a bênção que será a recompensa dos puros de coração.

(Testemunhos para Ministros Pág. 114) (ênfase suprida)

Os que comem a carne e bebem o sangue do Filho de Deus, trarão dos livros de Daniel e Apocalipse verdade inspirada pelo Espírito Santo. Porão em ação forças que não podem ser reprimidas. (Testemunhos para Ministros, Pág 116) (ênfase suprida)

À luz dos testemunhos apresentados acima, urge compreendermos a mensagem que Deus nos deixa para os nossos dias e que encontra-se no capítulo 7 do livro de Daniel.

 

2 – Daniel 7 – uma visão histórica

Para iniciarmos o estudo desta profecia, vamos primeiramente ler todo o capítulo, a fim de nos familiarizar-nos com a mensagem simbólica apresentada nele:

1 No primeiro ano de Belsazar, rei da Babilônia, teve Daniel um sonho e visões ante seus olhos, quando estava no seu leito; escreveu logo o sonho e relatou a suma de todas as coisas.

2  Falou Daniel e disse: Eu estava olhando, durante a minha visão da noite, e eis que os quatro ventos do céu agitavam o mar Grande.

3  Quatro animais, grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar.

4  O primeiro era como leão e tinha asas de águia; enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas as asas, foi levantado da terra e posto em dois pés, como homem; e lhe foi dada mente de homem.

5  Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou sobre um dos seus lados; na boca, entre os dentes, trazia três costelas; e lhe diziam: Levanta-te, devora muita carne.

6  Depois disto, continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, e tinha nas costas quatro asas de ave; tinha também este animal quatro cabeças, e foi-lhe dado domínio.

7  Depois disto, eu continuava olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível, espantoso e sobremodo forte, o qual tinha grandes dentes de ferro; ele devorava, e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele e tinha dez chifres.

8  Estando eu a observar os chifres, eis que entre eles subiu outro pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava com insolência.

9  Continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e o Ancião de Dias se assentou; sua veste era branca como a neve, e os cabelos da cabeça, como a pura lã; o seu trono eram chamas de fogo, e suas rodas eram fogo ardente.

10  Um rio de fogo manava e saía de diante dele; milhares de milhares o serviam, e miríades de miríades estavam diante dele; assentou-se o tribunal, e se abriram os livros.

11  Então, estive olhando, por causa da voz das insolentes palavras que o chifre proferia; estive olhando e vi que o animal foi morto, e o seu corpo desfeito e entregue para ser queimado.

12  Quanto aos outros animais, foi-lhes tirado o domínio; todavia, foi-lhes dada prolongação de vida por um prazo e um tempo.

13  Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele.

14  Foi-lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem; o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído.

15  Quanto a mim, Daniel, o meu espírito foi alarmado dentro de mim, e as visões da minha cabeça me perturbaram.

16  Cheguei-me a um dos que estavam perto e lhe pedi a verdade acerca de tudo isto. Assim, ele me disse e me fez saber a interpretação das coisas:

17  Estes grandes animais, que são quatro, são quatro reis que se levantarão da terra.

18  Mas os santos do Altíssimo receberão o reino e o possuirão para todo o sempre, de eternidade em eternidade.

19  Então, tive desejo de conhecer a verdade a respeito do quarto animal, que era diferente de todos os outros, muito terrível, cujos dentes eram de ferro, cujas unhas eram de bronze, que devorava, fazia em pedaços e pisava aos pés o que sobejava;

20  e também a respeito dos dez chifres que tinha na cabeça e do outro que subiu, diante do qual caíram três, daquele chifre que tinha olhos e uma boca que falava com insolência e parecia mais robusto do que os seus companheiros.

21  Eu olhava e eis que este chifre fazia guerra contra os santos e prevalecia contra eles,

22  até que veio o Ancião de Dias e fez justiça aos santos do Altíssimo; e veio o tempo em que os santos possuíram o reino.

23  Então, ele disse: O quarto animal será um quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; e devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços.

24  Os dez chifres correspondem a dez reis que se levantarão daquele mesmo reino; e, depois deles, se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis.

25  Proferirá palavras contra o Altíssimo, magoará os santos do Altíssimo e cuidará em mudar os tempos e a lei; e os santos lhe serão entregues nas mãos, por um tempo, dois tempos e metade de um tempo.

26  Mas, depois, se assentará o tribunal para lhe tirar o domínio, para o destruir e o consumir até ao fim.

27  O reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será reino eterno, e todos os domínios o servirão e lhe obedecerão.

28    Aqui, terminou o assunto. Quanto a mim, Daniel, os meus pensamentos muito me perturbaram, e o meu rosto se empalideceu; mas guardei estas coisas no coração.” Daniel 7:1-28

Após uma simples leitura do texto, percebemos que seu relato é impressionante. Apresenta uma linguagem essencialmente simbólica e de difícil compreensão, mas que pode ser entendida à luz de outros textos bíblicos que nos “decodificam”, por assim dizer o significado de cada um dos símbolos apresentados nesta visão. Na seqüência deste estudo, iremos buscar “decodificar” estes símbolos de acordo com a iluminação da Palavra de Deus.

É praticamente um consenso entre aqueles que estudam diligentemente a Palavra de Deus que esta profecia de Daniel 7 teve um primeiro cumprimento no passado. A fim de que você, caro leitor, possa se familiarizar com este primeiro entendimento, apresentamo-lo de forma resumida abaixo. Fazemos isto porque, para compreender a mensagem que um determinado texto traz para nós nos dias atuais é interessante compreender qual foi a mensagem que este texto trouxe no passado, de maneira que possamos efetuar com facilidade os comparativos entre os entendimentos “anterior” e “atual” e deles extrair mais conhecimento elucidativo. Apresentamos o entendimento passado em forma de tabela, a fim de facilitar a compreensão:

 

Interpretação

Daniel 7

1. BABILÔNIA – primeiro império mundial(612-539 a. C.)

LEÃO
Asas de águia (curta duração) – verso 4

2. MEDO PÉRSIA – segundo império mundial(539-331 a. C.)

URSO
Levantado sobre um lado; Três costelas na boca (3 reis) – verso 5

3. GRÉCIA / MACEDÔNIA – terceiro império mundial(331-168 a. C.)

LEOPARDO
Quatro asas (grande velocidade de conquista)Quatro cabeças (reino dividido em quatro, após Alexandre) – verso 6

4. ROMA PAGÃ – quarto império mundial(168 a. C. – 476 d. C.)

ANIMAL TERRÍVEL
Devorava, fazia em pedaços e pisava (longa duração e conhecido pela crueldade) – versos 7, 8, 23

5. ROMA PAPAL 1(538 d. C. – 1798 d. C.)

DEZ CHIFRES E CHIFRE PEQUENO
Chifre com olhos e boca que fala com insolência – papado medieval – versos 8, 21, 22, 24, 25

6. ESTABELECIMENTO DO REINO DE DEUS(1844 – até a Segunda Vinda)

REINO DO FILHO DO HOMEM
Juízo investigativo – versos 9, 10, 13Foi-lhe dado o domínio eterno – versos 14, 22, 26, 27

A tabela acima apresenta de forma resumida o entendimento do cumprimento desta profecia ao longo da história. Existem variações entre um ou outro ponto entre os principais defensores, mas o escopo principal da interpretação apresentada acima permanece inalterado dentro das variantes existentes.

No entendimento histórico, os quatro animais vistos por Daniel e relatados neste capítulo sétimo são interpretados como sendo quatro impérios cujo domínio se estendia por todo praticamente todo o mundo conhecido que se levantaram na Terra. Assim como os animais foram vistos não juntos, mas em seqüência (um após o outro), estes impérios se sucederiam. O primeiro animal, corresponderia ao primeiro império, que foi Babilônia. O segundo corresponderia ao segundo império, Medo Persa, que derrotou Babilônia e assumiu o poderia mundial. O terceiro animal, o leopardo, corresponderia à Grécia de Alexandre, que rapidamente conquistou o paderio, tomando-o dos Medos e Persas. O quarto animal que tinha dentes de ferro corresponderia ao férreo império Romano, que seria por fim sucedido pelo que podemos chamar de “império” ou supremacia papal, que iniciou sua ascenssão por volta do ano 476 d.C. e passar a “reinar” soberano a partir de 538 d.C., estendendo seu poder por mais de mil anos, até o ano de 1798, quando o general das tropas napoleônicas francesas Bertier aprisionou o papa inferindo uma chaga mortal ao poder papal. Pouco tempo depois da queda do poderio papal, dar-se-ia início ao juízo investigativo no Céu, no ano de 1844, que se estenderia até pouco antes do segundo advento, quando então o reino e o domínio será dado ao nosso Senhor Jesus Cristo e dEle nunca mais será tirado, cumprindo a profecia.

 

3 – Podemos considerar um entendimento contemporâneo da visão de Daniel 7?

Os eventos que contemplaram o cumprimento histórico desta profecia podem ser constatados pelo estudo dos livros de história, e seu exato cumprimento conforme estabelecido na nesta profecia nos asseguram que os eventos preditos nesta que ainda não se cumpriram certamente se cumprirão em breve. Muitos de nós, ao contemplarmos a exatidão do cumprimento profético passado de parte desta profecia poderíamos ser tentados a pensar: “se já constatamos um cumprimento tão perfeito desta profecia, porque admitiríamos que esta teria um outro cumprimento que não este? Porque estudaremos novamente toda esta profecia buscando mais luz para os nossos dias em seu relato?” A resposta é-nos dada pelo testemunho inspirado. Este afirma expressamente que a história que se constituiu o cumprimento profético passado das profecias de Daniel e Apocalipse se cumprirá novamente:

Estudai o Apocalipse em ligação com Daniel; pois a história se repetirá.... Nós, com todas as nossas vantagens religiosas, deveríamos conhecer hoje muito mais do que conhecemos. (Testemunhos para Ministros, Pág 116) (ênfase suprida)

Tendo como verdade o texto acima, verificamos que precisamos sim re-estudar a profecia de Daniel 7, bem como as outras profecias dos livros de Daniel e Apocalipse que tiveram cumprimento no passado, buscando compreender a luz que estas nos trazem para os dias de hoje, uma vez que a “história se repetirá”. A Palavra infalível, a Bíblia mesmo declara que a história terrestre torna-se uma repetição de ciclos de acontecimentos, de forma que o que ocorreu no passado e foi relatado em forma de narração e profecia pelas páginas da Escritura ocorrerá novamente como história de nosso tempo presente:

9   O que foi é o que há de ser; e o que se fez, isso se tornará a fazer; nada há, pois, novo debaixo do sol.

10  Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Não! Já foi nos séculos que foram antes de nós. Eclesiastes 1:9, 10

Estas coisas lhes sobrevieram como exemplos e foram escritas para advertência nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado.” I Coríntios 10:11

O testemunho inspirado também afirma enfaticamente que a luz das profecias do livro de Daniel foi dada especialmente para estes últimos dias:

Há necessidade de mais íntimo estudo da Palavra de Deus; especialmente devem Daniel e Apocalipse merecer a atenção como nunca dantes na história de nossa obra. ... A luz que Daniel recebeu de Deus foi dada especialmente para estes últimos dias.” (Testemunhos Para Ministros, Págs. 112 e 113) (ênfase suprida)

4 – A necessidade de divulgação do entendimento contemporâneo

O testemunho inspirado nos afirma que, quando ao estudarmos as profecias de Daniel e Apocalipse recebermos luz sobre o significado de suas passagens, devemos apresentá-la ao povo:


Fui instruída de que as profecias de Daniel e Apocalipse devem ser impressas em livros pequenos, com as necessárias explicações, e devem ser enviados por todo o mundo. Nosso próprio povo necessita de que a luz seja colocada diante dele em linhas mais claras. (Testemunhos para Ministros, Pág. 117) (ênfase suprida)

Muitos há que não compreendem as profecias referentes aos nossos dias, e precisam ser esclarecidos. É dever, tanto do vigia como do leigo, dar à trombeta sonido certo.(Evangelismo, Pág. 194.) (ênfase suprida)

Ergam os vigias agora a voz e dêem a mensagem que é verdade presente para este tempo. Mostremos ao povo onde nos encontramos na história profética.” (Testemunhos Seletos, vol. 2, Pág. 323.) (ênfase suprida)

Seguindo estas claras recomendações do testemunho inspirado, escrevemos este pequeno material.

5 – Uma luz acrescentada sobre a visão de Daniel 7

Conforme vimos pela leitura do relato da visão de Daniel 7 e pela exposição resumida que apresentamos no capítulo 2 deste material, percebemos que a profecia retrata quatro animais que se sucedem no poder. São eles:

Leão – verso 4:

O primeiro era como leão e tinha asas de águia; enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas as asas, foi levantado da terra e posto em dois pés, como homem; e lhe foi dada mente de homem.” Daniel 7:4

Urso – verso 5:

Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou sobre um dos seus lados; na boca, entre os dentes, trazia três costelas; e lhe diziam: Levanta-te, devora muita carne.” Daniel 7:5

Leopardo – verso 6:

6  Depois disto, continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, e tinha nas costas quatro asas de ave; tinha também este animal quatro cabeças, e foi-lhe dado domínio.” Daniel 7:6

Animal terrível – verso 7:

Depois disto, eu continuava olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível, espantoso e sobremodo forte, o qual tinha grandes dentes de ferro; ele devorava, e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele e tinha dez chifres.” Daniel 7:7

Quando recebeu a visão, Daniel desejou muito saber o que esta significava. Por isso, dirigiu-se ao anjo que se lhe apresentava e questionou sobre a interpretação dos símbolos que viu. Eis o relato bíblico do questinamento do profeta e do início da resposta dada pelo anjo:

15  Quanto a mim, Daniel, o meu espírito foi alarmado dentro de mim, e as visões da minha cabeça me perturbaram.

16  Cheguei-me a um dos que estavam perto e lhe pedi a verdade acerca de tudo isto. Assim, ele me disse e me fez saber a interpretação das coisas:

17  Estes grandes animais, que são quatro, são quatro reis que se levantarão da terra. Daniel 7:15-17 (ênfase suprida)

O anjo disse ao profeta que estes quatro animais representavam quatro reis que se levantariam da Terra.  Para compreendermos esta afirmação, precisamos fazer uso do método de pesquisa recomendado pelo testemunho inspirado. Um texto extraído dos testemunhos nos demonstra claramente qual é este método:

No Apocalipse todos os livros da Bíblia se encontram e se cumprem. Ali está o complemento do livro de Daniel. Um é uma profecia; o outro uma revelação. O livro que foi selado não é o Apocalipse, mas a porção da profecia de Daniel relativa aos últimos dias.” (Atos dos Apóstolos, Pág. 585)

O texto acima aponta inequivocamente para o fato de que o livro de Apocalipse revela os símbolos contidos no livro de Daniel. Desta forma, para podermos interpretar as profecias de Daniel precisamos encontrar como elas são explicadas no Apocalipse.

No caso em questão – o estudo de Daniel 7, verificamos que, ao dizer o anjo que os quatro animais eram quatro reis que se levantariam da terra, este está informando que a “terra” é o lugar de origem destes reis, o lugar de onde eles procedem. Também nos indica qual é a jurisdição sobre a qual estes governam. Se os reis se levantam da terra, também governam sobre a terra. Resta-nos saber o que a palavra “terra”, mencionada pelo anjo, significa para nós nos dias de hoje. Como podemos saber se a palavra “terra” pode ser entendida literalmente, ou se esta deve ser interpretada simbolicamente? Encontramos a resposta para esta pergunta pesquisando no livro de Apocalipse, utilizando desta forma o princípio recomendado pelo testemunho. Nossa pergunta passa então a ser: o que o Apocalipse nos revela sobre a palavra “terra” aplicada à profecia? O que esta palavra significa? Encontramos a resposta em uma profecia deste livro que a menciona. Em Apocalipse 13:11, lemos:

Vi ainda outra besta emergir da terra; possuía dois chifres, parecendo cordeiro, mas falava como dragão.” Apocalipse 13:11

O texto acima relata uma besta, que em profecia também significa “poder”, que emerge da “terra”. Mais uma vez vemos a palavra “terra” referindo-se à lugar de origem desta vez no livro de Apocalipse. O testemunho inspirado nos dá uma descrição clara e inequívoca do significado da palavra “terra” no livro de Apocalipse:

Mas a besta de chifres semelhantes aos do cordeiro foi vista a "subir da terra". Em vez de subverter outras potências para estabelecer-se, a nação assim representada deve surgir em território anteriormente desocupado, crescendo gradual e pacificamente. Não poderia, pois, surgir entre as nacionalidades populosas e agitadas do Velho Mundo - esse mar turbulento de "povos, e multidões, e nações, e línguas". Deve ser procurada no Ocidente.

Que nação do Novo Mundo se achava em 1798 ascendendo ao poder, apresentando indícios de força e grandeza, e atraindo a atenção do mundo? A aplicação do símbolo não admite dúvidas. Uma nação, e apenas uma, satisfaz às especificações desta profecia; esta aponta insofismavelmente para os Estados Unidos da América do Norte. ... A besta foi vista a "subir da terra"; e, segundo os tradutores, a palavra aqui traduzida "subir" significa literalmente "crescer ou brotar como uma planta". E, como vimos, a nação deveria surgir em território previamente desocupado. Escritor preeminente, descrevendo a origem dos Estados Unidos, fala do "mistério de sua procedência do nada" (G. A. Towsend, O Novo Mundo Comparado com o Velho), e diz: "Semelhando a semente silenciosa, desenvolvemo-nos em império."(O Grande Conflito, Pág. 440) (ênfase suprida)

Vimos pelo texto acima que o  testemunho inspirado aponta claramente que a palavra “terra”, indicada em Apocalipse, representa os Estados Unidos da América. Uma vez que o livro de Apocalipse revela o que está escrito no livro de Daniel, podemos considerar que, se a palavra “terra” representa os Estados Unidos da América no livro de Apocalipse, também o representa no livro de Daniel. Assim, entendemos que, ao anjo afirmar que os animais vistos por Daniel na visão de Daniel 7 eram quatro reis que se levantariam da “terra”, compreendemos que ele estava a mencionar que quatro “reis”, ou governantes, se levantariam dos Estados Unidos da América. Uma vez que os governantes deste país sempre tiveram o título de presidentes, podemos dizer que o anjo estava a mencionar quatro presidentes americanos. Mas quem seriam estes presidentes, o que fariam eles quando estivessem em governo e o que os faz dignos da menção do anjo nesta profecia? Todas estas são perguntas que precisamos responder à luz da revelação bíblica.

Buscaremos encontrar a resposta para os questionamentos levantados no parágrafo anterior na análise da própria visão de Daniel. Até o presente momento estudamos um pouco sobre os quatro animais vistos pelo profeta. Precisamos também compreender o que representam os dez chifres vistos na cabeça do quatro animal, bem como quem é representado pelo chifre pequeno e qual é o papel que este desempenha na história profética. Desta forma, veremos com mais facilidade qual é o papel desempenhado pelos quatro presidentes americanos representados na profecia de Daniel 7.

 

5.1 – Os dez chifres e o chifre pequeno

Nos versos 7 e 8 de Daniel 7 lemos o seguinte com relação aos dez chifres e o chifre pequeno:

7 Depois disto, eu continuava olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível, espantoso e sobremodo forte, o qual tinha grandes dentes de ferro; ele devorava, e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele e tinha dez chifres.

Estando eu a observar os chifres, eis que entre eles subiu outro pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava com insolência. Daniel 7: 7, 8 (grifos acrescentados)

Daniel viu que o quarto animal possuía dez chifres. O que significam estes chifres? Podemos utilizar mais uma vez o princípio dado pelo testemunho inspirado de que o livro de Apocalipse revela o livro de Daniel, a fim de obtermos a resposta que buscamos. No livro de Apocalipse, nos capítulos 13 e 17 também temos o relato de um animal, denominado “besta”, que também tinha dez chifres. O que representam estes dez chifres? Encontramos a resposta para esta pergunta no capítulo 17:

Os dez chifres que viste são dez reis, os quais ainda não receberam reino, mas recebem autoridade como reis, com a besta, durante uma hora.” Apocalipse 17: 12

Segundo nos revela o texto acima encontrado no livro de Apocalipse, os dez chifres correspondem a dez reis, ou seja, dez governadores, que ainda não receberam reino, mas receberão o reino, juntamente com a besta, durante uma hora. Uma hora, segundo o princípio profético de 1 dia por um ano, corresponde a 1/24 avos de um dia profético, que é igual a 360 dias. Fazendo a conta: 360 / 24, temos 15 dias. E quem é esta besta mencionada nos capítulos 13 e 17 do livro de Apocalipse e expressa no verso acima que estamos por ora analisando? O testemunho inspirado nos diz quem ela representa:

No sexto século tornou-se o papado firmemente estabelecido. Fixou-se a sede de seu poderio na cidade imperial e declarou-se ser o bispo de Roma a cabeça de toda a igreja. O paganismo cedera lugar ao papado. O dragão dera à besta "o seu poder, e o seu trono e grande poderio". Apoc. 13:2 (História da Redenção, Págs. 330, 331) (ênfase suprida

A “besta” mencionada nos capítulos 13 e 17 de Apocalipse é retratada pelo testemunho inspirado como sendo o papado, como podemos observar pela leitura do texto acima. Assim, quando lemos em Apocalipse 17:12 que dez chifres recebem autoridade como reis com a besta durante uma hora, entendemos que dez governantes receberão o reino com o papado por uma hora. Como o papado é governado e regido por seu líder mor, o papa, podemos entender que este verso nos retrata que dez governantes receberão o reino, juntamente com o papa, por quinze dias. Sobre quem vão governar estes reis? O que farão estes reis, ou governantes quando receberem o poder? Ao observarmos o desenrolar dos acontecimentos durante as últimas décadas da história terrestre, percebemos que o planeta foi sendo “dividido” em dez partes, que são atualmente denominadas como sendo dez grande blocos econômicos mundiais. A informação extraída de um periódico brasileiro nos relata seus nomes, sendo que entendemos ser pertinente mencioná-los abaixo, juntamente com a menção de alguns países que os integram:

Bloco Econômico

Alguns Países Membros

1. ALCA

EUA e mais 33 países das Américas do Norte, Central e do Sul

2. APEC

Austrália, Brunei, Indonésia, China, Taiwan

3. ASEAN

Tailândia, Malásia, Filipinas, Cingapura

4. CARICOM

Barbados, Guiana, Jamaica, Trinidad e Tobago, Belize, Bahamas, Suriname

5. CEI

Armênia, Belarus, Cazaquistão, Federação Russa, Ucrânia

6. MERCOSUL

Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai

7. NAFTA

EUA, México e Canadá

8. PACTO ANDINO

Bolívia, Colômbia, Equador e Peru

9. SADC

Angola, África do Sul, Botsuana, Maçambique

10.UNIÃO EUROPÉIA.

Alemanha, Espanha, França, Itália, Holanda

Fonte: Atlante de Agostini, Banco Mundial, Fundo de População das Nações Unidas – dados de 1999

Assim, ao que tudo nos indica, uma vez que os dez blocos econômicos mundiais abrangem os países distribuídos no globo, há uma probabilidade real de os dez governantes citados em Apocalipse 17:12 e Daniel 7:7 serem os governadores dos dez grandes blocos econômicos mundiais. Segundo o texto de Apocalipse 17:12, eles receberiam o poder por 15 dias juntamente com o papa. O que fariam então? O verso 13 de Apocalipse 17 nos dá a resposta:

Têm estes um só pensamento e oferecem à besta o poder e a autoridade que possuem.” Apocalipse 17:13 (ênfase suprida, grifos acrescentados)

Segundo nos mostra o texto de Apocalipse, estes dez governantes que receberam o poder durante 15 dias darão seu poder e sua autoridade para o papa. Por quanto tempo terá o papa esta autoridade? No capítulo 13 de Apocalipse, que relata sobre o mesmo animal representado em Apocalipse 17 e em Daniel 7, encontramos a resposta:

“4 e adoraram o dragão porque deu a sua autoridade à besta; também adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem pode pelejar contra ela?

5 Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias e autoridade para agir quarenta e dois meses;” Apocalipse 13:5 (ênfase suprida, grifos acrescentados)

Lemos a pouco em Apocalipse 17:12 que os dez reis entregariam ao papa a “autoridade” que receberão por 15 dias. O texto de Apocalipse 13:5, que lemos acima, nos mostra que o papa receberá esta “autoridade” por quarenta e dois meses, ou seja, 1260 dias.

O que acontecerá ao final deste período de 1260 dias, no qual o papa terá “autoridade” para agir? O verso 16 de Apocalipse 17 nos responde:

E os dez chifres que viste na besta são os que aborrecerão a prostituta, e a porão desolada e nua, e comerão a sua carne, e a queimarão no fogo.” Apocalipse 17:16 - Bíblia Almeida Revista e Corrigida (ênfase suprida)

Apresentando este entendimento em uma linha de tempo, temos:

Obs.: Você, irmão leitor, poderá a esta altura estar pensando: mas a profecia relativa aos 1260 dias de Apocalipse 13 já não se cumpriu? Porque se está então afirmando que ela se cumprirá novamente? Esta indagação é compreensível, pois já a fiz também no passado. Historicamente, os 1260 dias de Apocalipse 13 se cumpriram no ano de 1798, ao final da supremacia papal, quando o papa foi aprisionado pelo general francês Bertier. Todavia, o testemunho inspirado, através de palavras que foram escritas em 1897, mais de um século após o cumprimento histórico do período de 1260 dias de Apocalipse 13, afirma claramente que toda esta profecia irá se cumprir novamente. Confira com seus próprios olhos este testemunho:

A questão do Sábado será a questão no grande conflito na qual todos no mundo tomarão parte. [cita-se Apocalipse 13:4-8] Este capítulo inteiro é uma revelação do que certamente irá ocorrer [cita-se Apocalipse 13:11, 15-17] (MS 88, 1897).(SDA Bible Commentary Vol. 7, page 979, paragraph 10)

Assim como aceitamos todos os outros testemunhos que nos trazem esclarecimentos sobre temas proféticos, aceitamos igualmente esta citação da forma como está escrita. Portanto, à luz do texto acima, podemos aceitar sem dificuldade que a profecia de Apocalipse 13 terá um novo cumprimento no futuro.

Voltando à análise do texto de Apocalipse 17:16, vimos que este mostra que, ao final do período no qual o papa terá autoridade, os dez reis aborreceram a “prostituta”. Sabemos que, em profecia bíblica, mulher representa “igreja”. A palavra “prostituta” representa uma “igreja” que adultera a doutrina bíblica. A denominação “prostituta” cabe adequadamente à uma instituição religiosa que distorce as verdades bíblicas, sobrepondo a elas preceitos de homens – o testemunho inspirado afirma que a igreja de Roma, cujo líder e cabeça visível é o papa, é esta prostituta:

Foi pelo afastamento do Senhor e aliança com os gentios que a igreja judaica se tornou prostituta; e Roma, corrompendo-se de modo semelhante ao procurar o apoio dos poderes do mundo, recebe condenação idêntica.

Declara-se que Babilônia é "mãe das prostitutas". Como suas filhas devem ser simbolizadas as igrejas que se apegam às suas doutrinas e tradições, seguindo-lhe o exemplo em sacrificar a verdade e a aprovação de Deus, a fim de estabelecer uma aliança ilícita como mundo. A mensagem de Apocalipse 14, anunciando a queda de Babilônia, deve aplicar-se às organizações religiosas que se corromperam. Visto que esta mensagem se segue à advertência acerca do juízo, deve ser proclamada nos últimos dias; portanto, não se refere apenas à Igreja de Roma, pois que esta igreja tem estado em condição decaída há muitos séculos.(O Grande Conflito, Págs. 382, 383)

Assim, quando lemos em Apocalipse 17:16 que ao final dos 1260 dias em que o papa terá autoridade a prostituta será destruída e queimada no fogo, entendemos que ao final deste período a Igreja Católica Apostólica Romana, cujo líder e cabeça visível é o papa, será destruída. Repare pela comparação dos versos de Apocalipse 17 que são os mesmos reis que compunham os dez chifres do animal que destroem a Igreja Católica ao final dos 1260 dias de supremacia do papa:

12  Os dez chifres que viste são dez reis, os quais ainda não receberam reino, mas recebem autoridade como reis, com a besta, durante uma hora.

13    Estes têm um mesmo intento e entregarão o seu poder e autoridade à besta....

16  E os dez chifres que viste na besta são os que aborrecerão a prostituta, e a porão desolada e nua, e comerão a sua carne, e a queimarão no fogo.

17  Porque Deus tem posto em seu coração que cumpram o seu intento, e tenham uma mesma idéia, e que dêem à besta o seu reino, até que se cumpram as palavras de Deus. Apocalipse 17: 12, 13 – Bíblia Almeida Revista e Corrigida (ênfase suprida)

Se os dez reis, 1260 dias após terem dado sua autoridade ao pontífice, queimarão a Igreja prostituta, comandada pelo papa, conforme o texto acima nos declara, isto significa que estas dez pessoas (os dez reis) estarão ao menos vivas ao final dos 1260 dias de supremacia papal. Como é virtualmente impossível que alguém nos dias atuais viva 1260 anos, cremos que estes 1260 dias serão dias literais de 24 horas, ou seja, aproximadamente três anos e meio contados em nosso calendário, o gregoriano.

Uma vez que já sabemos que o livro de Apocalipse revela Daniel, e sabemos que o quarto animal retratado em Daniel 7 é o mesmo animal retratado em Apocalipse 13 e 17, temos que ã compreensão que acabamos de obter sobre a besta de Apocalipse também nos ajudará a compreender a visão de Daniel 7.

Em Daniel 7, após verificarmos o relato dos dez chifres, que como vimos a pouco neste estudo corresponderão provavelmente a dez reis, ou governadores dos dez grandes blocos econômicos mundiais, notamos a menção do surgimento de um outro poder – o chifre pequeno:

Estando eu a observar os chifres, eis que entre eles subiu outro pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava com insolência.” Daniel 7:8

Daniel observa que surgiu entre os chifres um outro pequeno, diante do qual três chifres foram arrancados. Já sabemos que os dez chifres correspondem a dez governantes. Compreendemos o fato de os três chifres serem arrancados como sendo três governadores que cairão após o chifre pequeno assumir. Todavia, o que mais nos importa, por ora, é conhecer a verdade acerca do chifre pequeno. Quem ele representa? O testemunho inspirado nos responde:

O profeta Daniel declarou que a Igreja de Roma, simbolizada pela ponta pequena, pensaria em mudar os tempos e a lei (Dan. 7:25), enquanto Paulo a intitulou de homem do pecado (II Tes 2:3 e 4), que se exaltaria acima de Deus. Unicamente mudando a lei de Deus poderia o papado exaltar-se acima dEle; todo aquele que, com conhecimento, observasse a lei assim mudada, estaria tributando suprema honra ao poder, mediante o qual esta mudança foi realizada. (História da Redenção, Pág. 382) (ênfase suprida, grifos acrescentados)

Temos que o chifre pequeno representa a igreja de Roma, cujo cabeça visível é o papa. Em um sentido mais estrito, podemos considerar que, assim como a besta de Apocalipse 13 representa ao mesmo tempo a Igreja de Roma e o papa, pois o número que a representa é o número de um homem (ver Apocalipse 13:18), a ponta pequena de Daniel 7:8 representa também a igreja de Roma e no sentido mais estrito o próprio papa, uma vez que a mesma não existe sem ele que é a sua cabeça visível. Uma vez tendo esta compreensão sobre o chifre pequeno, podemos efetuar comparativos instrutivos entre a revelação que obtivemos pelo estudo do animal descrito em Apocalipse 13 e a ponta pequena de Daniel 7. Estes comparativos servir-nos-ão para confirmar o entendimento.

Daniel 7:8, menciona que entre os dez reis que governarão os dez blocos mundiais surgiria um outro poder, o da igreja de Roma com seu cabeça, o papa, que receberia uma boca e falaria com “insolência”:

Estando eu a observar os chifres, eis que entre eles subiu outro pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava com insolência. Daniel 7:8

Apocalipse 13:4-6 mostra que o a besta, neste caso representando o papa, também receberia uma boca e falaria blasfêmias:

4  e adoraram o dragão porque deu a sua autoridade à besta; também adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem pode pelejar contra ela?

Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias e autoridade para agir quarenta e dois meses;

e abriu a boca em blasfêmias contra Deus, para lhe difamar o nome e difamar o tabernáculo, a saber, os que habitam no céu.” Apocalipse 13:4-6

Em Apocalipse 13 verificamos que a besta receberia autoridade para agir quarenta e dois meses, ou 1260 dias literais:

Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias e autoridade para agir quarenta e dois meses;” Apocalipse 13:5

Daniel 7:25 nos mostra que o chifre pequeno agiria durante um tempo, dois tempos e metade de um tempo, ou seja, 1260 dias:

24  Os dez chifres correspondem a dez reis que se levantarão daquele mesmo reino; e, depois deles, se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis.

25  Proferirá palavras contra o Altíssimo, magoará os santos do Altíssimo e cuidará em mudar os tempos e a lei; e os santos lhe serão entregues nas mãos, por um tempo, dois tempos e metade de um tempo. Daniel 7: 24, 25

Apocalipse 13 nos revela que a besta perseguiria os santos:

Foi-lhe dado, também, que pelejasse contra os santos e os vencesse. Deu-se-lhe ainda autoridade sobre cada tribo, povo, língua e nação” Apocalipse 13:7

O chifre pequeno de Daniel 7 também pelejaria contra os santos e os venceria por um período do tempo:

Eu olhava e eis que este chifre fazia guerra contra os santos e prevalecia contra eles,” Daniel 7:21

Poderíamos fazer ainda outros comparativos, mas por ora entendemos que estes acima já são suficientes para ilustrar que os capítulos 13 e 17 de Apocalipse apresentam uma visão que revela a profecia de Daniel 7. Assim, verificamos que o princípio de que o livro de Apocalipse revela Daniel é válido para a interpretação da profecia de Daniel 7.

Daniel 7 nos fala ainda que ao final do período de 1260 dias literais de supremacia do papa o “Ancião de Dias”  veio e fez justiça aos santos do Altíssimo:

21 Eu olhava e eis que este chifre fazia guerra contra os santos e prevalecia contra eles,

22  até que veio o Ancião de Dias e fez justiça aos santos do Altíssimo; e veio o tempo em que os santos possuíram o reino.” Daniel 7:21, 22

Como podemos observar no texto que lemos acima, após os 1260 dias literais o Ancião de Dias faz justiça aos santos do Altíssimo e estes possuem o reino. Este momento, no final dos 1260 dias, no qual os santos possuem o reino, é apresentado no livro de Apocalipse, que como já sabemos revela o livro de Daniel. Leiamos a passagem abaixo:

15  O sétimo anjo tocou a trombeta, e houve no céu grandes vozes, dizendo: O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos.

18  Na verdade, as nações se enfureceram; chegou, porém, a tua ira, e o tempo determinado para serem julgados os mortos, para se dar o galardão aos teus servos, os profetas, aos santos e aos que temem o teu nome, tanto aos pequenos como aos grandes, e para destruíres os que destroem a terra.

19  Abriu-se, então, o santuário de Deus, que se acha no céu, e foi vista a arca da Aliança no seu santuário, e sobrevieram relâmpagos, vozes, trovões, terremoto e grande saraivada.” Apocalipse 11:15, 18, 19

O texto acima, que está no livro de Apocalipse, nos revela como o Ancião de Dias fará justiça aos santos do Altíssimo. Ao final dos 1260 dias chega o tempo determinado para que se faça o juízo. Ao final dos 1260 dias, Deus o Pai, o Ancião de Dias, dará a Cristo o reino, e juntamente com Ele os “santos do Altíssimo”,  mencionados em Daniel 7, possuirão o reino. Assim, cumprir-se-á a promessa de Deus dada no livro do Apocalipse para os vencedores:

21  Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono.” Apocalipse 3:21

Os santos que permanecerem fiéis durante o período de 1260 dias de supremacia papal que está por vir e não reconhecerem a autoridade do papa, guardando a Lei de Deus e o Sábado como o dia de descanso conforme Cristo nos ordenou no seu mandamento (ver Ex. 20:8-11), sentar-se-ão com Cristo em Seu trono quando Ele receber o reino. Ao final dos 1260 dias de supremacia papal, os santos do Altíssimo, aqueles que permanecerem fiéis e leais aos preceitos divinos, triunfarão e reinarão com Cristo. Quando Cristo receber o reino, aqueles que se opõem à Lei de Deus e destroem a Terra serão destruídos:

18  Na verdade, as nações se enfureceram; chegou, porém, a tua ira, e o tempo determinado para serem julgados os mortos, para se dar o galardão aos teus servos, os profetas, aos santos e aos que temem o teu nome, tanto aos pequenos como aos grandes, e para destruíres os que destroem a terra.Apocalipse 11:18

Assim, os líderes e prelados católicos, bem como todos os outros líderes e membros de todas as denominações que se apostatam da verdade bíblica, serão destruídos ao final dos 1260 dias literais, quando Cristo receber o reino. Desta forma, cumprir-se-á também o trecho de Apocalipse 13 que determina qual será o destino daqueles que auxiliarem a Igreja de Roma e o papa em sua perseguição futura ao povo de Deus:

10  Se alguém leva para cativeiro, para cativeiro vai. Se alguém matar à espada, necessário é que seja morto à espada. Aqui está a perseverança e a fidelidade dos santos.” Apocalipse 13:10

O testemunho inspirado coloca o que aqui compreendemos pela análise dos textos bíblicos em linhas mais claras:

Ao final dos 1260 dias, o “Ancião de Dias”, Deus o Pai, através de uma proclamação que faz por Sua própria voz põe fim ao cativeiro dos santos:

É à meia-noite que Deus manifesta o Seu poder para o livramento de Seu povo. O Sol aparece resplandecendo em sua força. Sinais e maravilhas se seguem em rápida sucessão. Os ímpios contemplam a cena com terror e espanto, enquanto os justos vêem com solene alegria os sinais de seu livramento. Tudo na Natureza parece desviado de seu curso. As correntes de água deixam de fluir. Nuvens negras e pesadas sobem e chocam-se umas nas outras. Em meio dos céus agitados, acha-se um espaço claro de glória indescritível, donde vem a voz de Deus como o som de muitas águas, dizendo: "Está feito." Apoc. 16:17.

Essa voz abala os céus e a Terra. (O Grande Conflito, Pág. 636) (ênfase suprida, grifos acrescentados)

Quando a voz de Deus põe fim ao cativeiro de Seu povo, há um terrível despertar daqueles que tudo perderam no grande conflito da vida....

Ministros e povo vêem que não mantiveram a devida relação para com Deus. Vêem que se rebelaram contra o Autor de toda lei reta e justa. ... Nenhuma linguagem pode exprimir o anelo que o desobediente, o desleal experimenta por aquilo que para sempre perdeu: a vida eterna. Homens que o mundo adorou pelos talentos e eloqüência vêem agora estas coisas sob a sua verdadeira luz. Compenetram-se do que perderam pela transgressão, e caem aos pés daqueles de cuja fidelidade zombaram, com menosprezo, confessando que Deus os amou.

O povo vê que foi iludido. Um acusa ao outro de o ter levado à destruição; todos, porém, se unem em acumular suas mais amargas condenações contra os ministros. Pastores infiéis profetizaram coisas agradáveis, levaram os ouvintes a anular a lei de Deus e a perseguir os que a queriam santificar. Agora, em seu desespero, esses ensinadores confessam perante o mundo sua obra de engano. As multidões estão cheias de furor. "Estamos perdidos!" exclamam; "e vós sois a causa de nossa ruína"; e voltam-se contra os falsos pastores. Aqueles mesmos que mais os admiravam, pronunciarão as mais terríveis maldições sobre eles. As mesmas mãos que os coroavam de lauréis, levantar-se-ão para destruí-los. As espadas que deveriam matar o povo de Deus, são agora empregadas para exterminar os seus inimigos. Por toda parte há contenda e morticínio.” (O Grande Conflito, Págs. 654-656)

Ao final dos 1260 dias, os santos possuirão o reino:

Os herdeiros de Deus vieram das águas-furtadas, das choças, dos calabouços, dos cadafalsos, das montanhas, dos desertos, das covas da Terra, das cavernas do mar. Na Terra eram "desamparados, aflitos e maltratados". Milhões desceram ao túmulo carregados de infâmia, porque firmemente se recusavam a render-se às enganosas pretensões de Satanás. Pelos tribunais humanos foram julgados como os mais vis dos criminosos. Mas agora "Deus mesmo é o Juiz". Sal. 50:6. Revogam-se agora as decisões da Terra. "Tirará o opróbrio do Seu povo." Isa. 25:8. "Chamar-lhes-ão: Povo santo, remidos do Senhor." Ele determinou "que se lhes dê ornamento por cinza, óleo de gozo por tristeza, vestido de louvor por espírito angustiado". Isa. 62:12; 61:3. Não mais são fracos, aflitos, dispersos e opressos. Doravante devem estar sempre com o Senhor. Acham-se diante do trono com vestes mais ricas do que já usaram os mais honrados da Terra. Estão coroados com diademas mais gloriosos do que os que já foram colocados na fronte dos monarcas terrestres. Os dias de dores e prantos acabaram-se para sempre.” O Grande Conflito, pág. 650

Traduzindo o entendimento apresentado sobre a trajetória do “chifre pequeno” de Daniel 7, temos:

Apresentando este entendimento em uma linha de tempo, temos:

 

5.2 – O papel do quarto animal na profecia

Vimos, ao final do capítulo 4 deste material, que podemos considerar os quatro animais da profecia de Daniel 7 como sendo quatro presidentes americanos. Considerando isto, podemos sem dificuldade compreender que os animais representam o período de tempo que estes presidentes encontram-se no poder. Uma vez que os quatro não foram vistos pelo profeta ao mesmo tempo, e sim de forma que um sucedia o outro, podemos entender que os animais correspondem a quatro presidentes que se sucedem no poder.

Na seção anterior, verificamos que os dez chifres que foram vistos pelo profeta Daniel no quarto animal representam dez governantes que se levantarão no planeta terra, e entregarão seu poder ao chifre pequeno, o papa. O chifre pequeno também foi visto como sendo parte do quarto animal. Uma vez que os dez chifres e o chifre pequeno foram vistos como parte integrante do quarto animal, temos que os governantes que eles representam ascendem ao poder durante o “reino” do quarto animal, ou seja, durante o mandato do quarto presidente representado nesta profecia. Para melhor compreendermos o que expusemos neste parágrafo, apresentamo-lo em forma de tabela abaixo:

Símbolo profético

Significado

1. Leão

Presidente americano – 1

2. Urso

Presidente americano – 2

3. Leopardo

Presidente americano – 3

4. Animal terrível  

Presidente americano – 4

10 chifres  

10 governantes dos blocos econômicos recebem poder por 15 dias

1 chifre pequeno

Supremacia papal por 1260 dias

Pela análise da tabela acima, percebemos que o reinado dos 10 governantes dos blocos mundiais e a supremacia papal estão contidos no mandato do quarto presidente representado em Daniel 7. Percebemos então que, de alguma forma, a sucessão destes quatro presidentes americanos representada na profecia de Daniel 7 conduz o mundo ao governo dos 10 governantes e finalmente à supremacia papal. Aqui encontramos uma chave para poder identificar quem seriam estes quatro presidentes na história. Ao analisarmos a história dos Estados Unidos da América, verificamos que durante séculos o papa era proibido até mesmo de pisar em solo americano. Tendo nascido declaradamente como uma nação protestante, este país não reconhecia em absoluto a autoridade da Igreja Católica, e nem o território no qual ela se encontrava, o estado do Vaticano, dado por Mussolini em 1929 através do tratado de Latrão, como sendo um país independente.

Esta situação perdurou até quase o final do século passado, quando passou então a mudar. Para que a profecia de Daniel 7 se cumpra, era necessário que houvesse um presidente que iniciasse uma aproximação com o Vaticano, a fim de que fosse aberto o caminho para uma posterior supremacia papal. Realizamos uma pesquisa em vários periódicos e noticiários, e encontramos qual foi o primeiro presidente americano que logrou uma aproximação efetiva, visível e facilmente comprovável com o Vaticano. Leiamos as notícias transcritas abaixo:

NOVA YORK. O Papa João Paulo II colaborou com os serviços de informação norte-americanos (CIA) para fazer cair o bloco comunista da extinta União Soviética, segundo o livro escrito pelo periodísta italiano Marco Politi e o norte-americano Carl Bernstein, que descobriu o escândalo de Watergate.

Com o título: “His Holines: John Paul II and the Hidden History of Our Time” (Sua Santidade: João Paulo II e a história escondida de nosso tempo), o livro aparecerá publicado nesta semana pelo editorial Doubleday, informou a agência Efe.

O ex-presidente dos EUA, Ronald Reagan, e o então chefe da CIA, William Casey, intercambiaram com o Sumo Pontífice informação confidencial por considerar que o Vaticano era uma “superpotência espiritual”, segundo o livro.

“A princípios da primavera de 1981, o governo de Reagan mantinha uma ponte de inteligência ao nível mais alto entre a Casa Branca e o Papa; que era regularmente informado por Casey e Vernon Walters, um ex-subdiretor da CIA”, afirmam os autores da obra.

Durante seis anos, Casey e Walters visitaram secretamente o Sumo Pontífice umas quinze vezes, segundo o livro que afirma que João Paulo II teve acesso a “alguns dos segredos dos EUA mais bem guardados, assim como a sofisticadas análises políticas”.

Por seu lado, o papa João Paulo II, de origem polaca, também informava à Casa Branca, ao Departamento de Estado e à CIA, afirmam os autores do texto ao ressaltar que, durante este período, o governo de Reagan intensificou a oposição ao aborto, respaldando a postura do Vaticano sobre este assunto.

O governo de Reagan gastou secretamente cinqüenta milhões de dólares para manter ativo o sindicato polaco Solidariedade durante a maior parte da década passada, segundo a mesma fonte.

Por outro lado, Bernstein e Politi assinalam que tanto Casey coo os colaboradores mais próximos do papa estavam convencidos de que o Governo da Bulgária esteve envolvido na tentativa de assassinato do suma pontífice, em 1981.

Mas João Paulo II negou a hipótese por medo que a União Soviética estivesse também envolvida e que se desencadeasse uma profunda crise. www.el-universal.com – Caracas, miércoles 18 de septiembre, 1996

Um dos autores do livro mencionado na notícia acima, Carl Bernstein é uma pessoa de muito crédito. Ele foi um dos periodistas que descobriu e noticiou o caso Watergate, o escândalo que acabou com a presidência de Richard Nixon. Quando este veio para Buenos Aires apresentar seu livro, concedeu uma entrevista à jornalista Maria Luisa Mac Kay, do jornal “O Clarín”. Transcrevemos abaixo alguns trechos desta entrevista, que corrboram para comprovar a seriedade da pesquisa realizada por Bernstein:

ENTREVISTA COM O PERIODISTA CARL BERNSTEIN

“O papa e Ronald Reagan formaram uma aliança secreta”

Um dos periodistas que descobriu o Watergate disse que o presidente e o Vaticano intercambiaram informação - Era para ajudar a queda do comunismo na Polônia – E também falavam da América Latina

Carl Bernstein já superou o fantasma de Ter sido um dos periodistas que descobriu o caso Watergate, o escândalo que acabou com a presidência de Richard Nixon. Após centenas de entrevistas e três anos de investigação conjunta com o periodista italiano Marco Politi, publicou este ano “Sua Santidad. Juan Pablo II e y la historia oculta de nuestro tiempo.E assim sacudiu outra vez o mundo. Durante sua visita a Buenos Aires para a apresentação de seu livro, Bernstein foi entrevistado pelo Clarín. Como decidiu escrever este livro? A história começou em 1992, quando escrevi para a revista Time que o Papa e o presidente Ronald Reagan haviam colaborado secretamente para ajudar ao sindicato polaco Solidariedade, liderado por Lech Walesa, a manter-se na clandestinidade.

Porque elegeu o papa? Creio que é “O” grande líder da última parte do século XX. Ninguém pode discutir isto.

Qual foi para você a revelação mais surpreendente de sua investigação? Os documentos que obtivemos das reuniões do Plitburó demonstram que seis semanas depois da formação do Solidariedade, o presidente soviético Leonid Brezhnev disse “a contra revolução  na Polônia está em marcha” e Gromyko, seu chanceler, dizia “não podemos perder a Polônia”. Seis meses depois, sabia que era a Igreja polaca, e não eles que controlavam o país, e o ministro de Defesa, Ustinov, dizia: “a menos que estejamos dispostos a derramar sangue na Polônia, poderíamos perder todas as vitórias do socialismo”. Nove anos antes que isto ocorresse estavam falando do que fato se passou.

Qual sua opinião sobre as reações do Vaticano ao seu livro? No princípio não gostavam de uma história na qual o Papa aparecia vendo fotos de satélite da CIA. Preferiam a idéia de um homem santo que – falando figuradamente – levita. Mas isto está mudado.

O Papa e os enviados de Reagan não somente falavam da União Soviética... É que a  aliança também contemplava o que ocorria com todos os países católicos da América Latin. A abdicação de Pinochet foi literalmente negociada pela igreja chilena e os Estados Unidos.

Até onde chegava o compromisso? Uma das poucas fontes reservadas do livro, do Departamento de Estado, me disse: “se este Papa houvesse decidido que os mísseis de alcance intermediário não podiam ser retirados dos países católicos da Europa Ocidental, todo o esquema defensivo de Reagan teria fracassado. Os cardeais e bispos destes países se opunham a isto, mas por causa desta aliança, isto pode passar.” MARIA LUISA MAC KAY – “O Clarín”

Pelas notícias acima, podemos perceber com clareza que houve uma aliança, ainda que não formal entre o presidente Ronald Reagan e o papa João Paulo II. Esta foi a primeira vez na história que semelhante aliança entre um presidente americano e o papa foi firmada.

Uma vez que, como vimos anteriormente, os quatro presidentes americanos representados na profecia de Daniel 7 trabalhariam em prol do estabelecimento futuro da supremacia papal, temos que o primeiro presidente que pode figurar entre estes quatro é Ronald Reagan, posto que este foi o primeiro que estabeleceu uma aliança com o papa, sendo também o primeiro a estabelecer uma embaixada americana do Vaticano, e o primeiro a receber o papa em solo americano. Ronald Reagan é representado então pelo leão visto pelo profeta Daniel no capítulo 7, o primeiro dos quatro animais.

Vimos que os animais da profecia de Daniel 7 se sucedem. Assim, o segundo vem após o primeiro, o terceiro vem após o segundo e o quatro vem após o terceiro. Podemos então buscar na história quem são os presidentes americanos a partir de Ronald Reagan para verificarmos que são os presidentes representados pelos outros animais da profecia. A seqüência de presidentes americanos após Ronald Reagan é descrita abaixo:

Presidente: 

    Mandato:

1 – Ronald Reagan

(1980 - 1988)

2 – George Bush Pai

(1989 - 1992)

3 – Bill Clinton    

(1993 - 2000)

4 – George Bush Filho      

(2001 -    ...)

Podemos agora fazer uma tabela de equivalência entre os animais vistos pelo profeta em Daniel 7 e os presidentes americanos a partir de Reagan, que representa o primeiro animal:

Animais de Daniel 7

Presidentes americanos

1. Leão

Ronald Reagan

2. Urso

George Bush Pai

3. Leopardo

Bill Clinton

4. Animal terrível

George Bush Filho

De acordo com o entendimento obtido, verificamos que o quarto animal representaria o atual presidente americano George W. Bush. Daniel  7 relata que animal terrível devorava a tudo e pisava a pés o que sobejava. Uma simples reflexão sobre a postura que este atual presidente americano adota em seu governo mostra uma incrível coincidência entre o modo de este agir o do animal terrível descrito pelo relato de Daniel. Poderíamos apresentar centenas de notas de jornais que mostrariam a semelhança do procedimento entre George W. Bush e o quarto animal de Daniel 7; todavia, considerando que a semelhança é notória e marcante mesmo para qualquer pessoa que acompanhe os noticiários jornalísticos, limitar-nos-emos a apresentar um trecho de uma entrevista com o ator e embaixador da Boa Vontade para o Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas – Danny Glover, realizada pela jornalista Kátia Mello, publicada pela revista “Isto É” em 12.02.2003 que comprova tal fato:

ISTO É – O ex-presidente sul-africano Nelson Mandela disse que Bush é racista por não aceitar as determinações da ONU porque atualmente seu secretário-geral é um negro, Kofi Annan. O que o sr. diz desta declaração?

Glover – Ele disse isso? Ótimo! É exatamente isso! Bush não respeita as resoluções da ONU, não respeita as vozes de outras populações, não respeita o secretário-geral da ONU. Sim, ele é racista. Nós já sabíamos disso, o mundo é que está descobrindo agora. Como governador do Texas, Bush liderou um sistema penitenciário que executou mais gente do que todos os outros Estados americanos juntos. A imensa maioria dos que foram condenados à pena de morte no Texas é de afro-descendentes ou hispânico-descendentes.” ISTO É/ 1741 – 12/2/2003 (grifos acrescentados)

O pequeno relato descrito no noticiário apresentado acima mostra de forma marcante a semelhança de procedimento entre o atual presidente americano, George W. Bush, e o quatro animal descrito por Daniel em Daniel 7:7, que devorava, fazia em pedaços e pisava aos pés o que sobejava, dando mais crédito ao entendimento profético aqui apresentado.

Um outro relato feito por noticiários também nos salta aos olhos. Conforme vimos no primeiro capítulo deste material, no entendimento histórico, o quarto animal de Daniel 7 representava a Roma dos Césares. Este material propõe que na atualidade este quarto animal representa George W. Bush. Neste ano, pudemos presenciar uma matéria que mereceu inclusive destaque de capa na revista Veja, da Editora Abril, que compara George W. Bush aos césares e apresenta este presidente com uma coroa de louros na própria capa da revista. Não temos como apresentar a cópia da capa da revista aqui, mas apresentamos o comentário realizado por uma respeitada jornalista brasileira sobre o fato, extraído da página que leva seu nome na internet:

09/12/2002

Idéia bíblica: 'A Bush o que é de Bush, a Lula o que é de Lula'

Veja foi feliz em sua capa: “Lula vai a César.” Bush em toga romana. A mídia especulou muito sobre este encontro. Desde os sapatos Giacometti, produzidos em Franca (SP) até o jato Legacy, da Embraer, em que viajará. Afirmação dos produtos nacionais. Isto É Dinheiro aposta que a reunião de 60 minutos no Salão Oval da Casa Branca, na terça, a partir das 10h50 (horário de Brasília) terá um apavorante ruído. ...

* A jornalista Iara Rech é pioneira do jornalismo econômico no Rio Grande do Sul. Com formação também em economia, foi editora da revista Exame, em São Paulo, e editora de Projetos Especiais do jornal Gazeta Mercantil. Uma liderança no setor, Iara foi também fundadora e presidente da AJOERGS - Associação dos Jornalistas de Economia do RS.” (grifos acrescentados).

Perceba que a própria jornalista, apesar de não professar abertamente uma crença religiosa, coloca ao seu comentário o título de “Idéia bíblica”. Isto deveria ao menos chamar a atenção daqueles que estão estudando atentamente as profecias. É relativamente difícil acreditarmos que as evidências apresentadas tanto pelo comentário acima como pela entrevista realizada pela revista “Isto É” tratam-se de meras coincidências. Podemos sim entendê-las como avisos para que estejamos atentos à profecia de Daniel 7 a fim de compreendermos os sinais dos tempos.

Voltando à análise da profecia, temos que, segundo o que já lemos no primeiro capítulo deste material sobre o quarto animal, sabemos que, de acordo com o relato de Daniel 7, ele possuía 10 chifres, que representariam os dez governantes dos dez blocos econômicos mundiais, sendo que depois subiu um chifre pequeno, que conforme vimos representa o papa, que receberá autoridade por 1260 dias, sendo que ao final destes será destruído, quando a voz de Deus fizer justiça aos santos.  Apresentamos inclusive uma linha de tempo expressando este entendimento, a qual é conveniente que observemos novamente a fim de relembrarmos:

Note que todos os eventos expressos  nesta linha de tempo são simbolizados pelos chifres do quarto animal de Daniel 7. Os chifres são pertencentes ao quarto animal de Daniel 7. Isto significa que os eventos representados pelos chifres de Daniel 7 se darão durante o período de reinado do quarto animal.

Vimos a pouco que o quarto animal representa o atual presidente americano, George W. Bush. Sendo que os eventos representados na linha de tempo acima – 15 dias de autoridade dos governantes dos dez blocos econômicos e 1260 dias de supremacia papal ocorrerão durante o período de reinado do quarto animal, temos que estes eventos representados na linha de tempo acima ocorrerão durante o governo de George W. Bush! Isto equivale a dizer que, ainda neste governo de George W. Bush, seja neste mandato, que finaliza em 2004, ou em um possível e provável segundo mandato, que se estenderia até 2008, veríamos a formação da nova ordem mundial, com o governo da Terra sendo assumido por dez governantes dos blocos econômicos e finalmente este poder sendo dado ao papa, para que reine como soberano mundial por 1260 dias, ou cerca de três anos e meio. Isto porque, de acordo com a legislação americana atual, um presidente pode permanecer no poder pelo período máximo de oito anos. É claro que podemos também contar com a possibilidade de uma alteração nas leis americanas permitir que o atual presidente, George W. Bush, permaneça por mais tempo no poder. De qualquer forma, as evidências proféticas que aqui constatamos apontam para um fato no mínimo alarmante: se o entendimento apresentado estiver correto, estamos vivendo no tempo no qual a nova ordem mundial se estabelecerá sob o domínio do papa e que será posteriormente destruída, ao cabo de 1260 dias, quando os santos ouvirão a voz de Deus declarando o dia e a hora da segunda vinda de Cristo.

Sabemos que a futura supremacia papal virá por meio de uma lei dominical, que primeiramente será promulgada nos Estados Unidos da América e depois se tornará universal, de acordo com a revelação do testemunho inspirado:  

Haverá uma Lei Dominical nos Estados Unidos da América:  

Quando nossa nação renunciar os princípios de seu governo de tal forma que vote uma lei dominical, nesse próprio ato o protestantismo dará a mão ao papado. Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 318.

Os protestantes lançarão toda a sua influência e poder ao lado do papado. Por um ato nacional impondo o falso sábado, eles darão vida e vigor à corrompida fé de Roma, avivando sua tirania e opressão da consciência. Maranata (Meditações Matinais, 1977), pág. 179.

Mais cedo ou mais tarde serão aprovadas leis dominicais. Review and Herald, 16 de fevereiro de 1905....A profecia do capítulo 13 do Apocalipse declara que o poder representado pela besta de cornos semelhantes aos do cordeiro fará com que a "Terra e os que nela habitam" adorem o papado, ali simbolizado pela besta "semelhante ao leopardo". ... Esta profecia se cumprirá quando aquela nação impuser a observância do domingo, que Roma alega ser um reconhecimento especial de sua supremacia. ...

A corrupção política está destruindo o amor à justiça e a consideração para com a verdade; e mesmo na livre América do Norte, governantes e legisladores, a fim de conseguir o favor do público, cederão ao pedido popular de uma lei que imponha a observância do domingo. O Grande Conflito, págs. 578, 579 e 592.(Eventos Finais, pág. 113) (ênfase suprida, grifos acrescentados)

  Haverá uma lei dominical mundial no caminho da consolidação da “autoridade” que será dada ao papa:

A História se repetirá. A religião falsa será exaltada. O primeiro dia da semana, um dia comum de trabalho que não possui santidade alguma, será estabelecido como o foi a estátua de Babilônia. A todas as nações, línguas e povos se ordenará que venerem esse sábado espúrio. ... O decreto impondo a veneração desse dia se estenderá a todo o mundo. The Seventh-day Adventist Bible Commentary, vol. 7, pág. 976.

Quando a América, o país da liberdade religiosa, se aliar com o papado, a fim de dominar as consciências e impelir os homens a reverenciar o falso sábado, os povos de todos os demais países do mundo hão de ser induzidos a imitar-lhe o exemplo. Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 373.A questão do sábado será o ponto controverso no grande final conflito em que o mundo inteiro há de ser envolvido. Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 19.

As nações estrangeiras seguirão o exemplo dos Estados Unidos. Posto que ela seja a líder, a mesma crise atingirá todo o nosso povo em toda parte do mundo. Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 46.(Eventos Finais, pág. 118) (ênfase suprida)

 

6 - Conclusão

Uma vez que percebemos pelos testemunhos acima que a futura supremacia papal se dará por ocasião da promulgação de leis dominicais, primeiro nos EUA e estendendo-se ao mundo, e que esta supremacia papal se dará enquanto o atual presidente americano estiver no poder, temos que tanto a lei dominical nos EUA como sua extensão para todo o mundo se darão ainda no período de mandato deste atual presidente americano – George W. Bush. Isto significa que, estando este entendimento correto, estamos a poucos anos ou mesmo meses da última crise antes da segunda vinda de Cristo que será desencadeada pela lei dominical dos EUA. Também significa que veremos todos estes eventos ocorrendo ante os nossos olhos em breve.

Oh, maravilha do amor que redime! Um Deus de misericórdia advertindo-nos quanto aos acontecimentos que estão por vir para que estejamos preparados para enfrentá-los! Porque nos revelaria o Senhor todas estas coisas antes mesmo de elas ocorrerem? A Bíblia nos apresenta uma convincente resposta:

Certamente o Senhor Deus não fará coisa alguma, sem primeiro revelar seu segredo aos seus servos, os profetas.” Amós 3:7 (ênfase suprida)

O que podemos concluir do entendimento da profecia de Daniel 7? Cristo está às portas, está voltando e virá ainda em nossa geração. Está você preparado?

Realmente já entregaste sua vida a Cristo? Estão seus pecados sendo confessados ao nosso amorável Deus e Pai para que sejam finalmente eliminados do santuário celestial? Ou você está fazendo planos para viver mais cinqüenta anos nesta Terra? Permitirá você que este tempo de crise que está tão próximo venha como ladrão?

Cristo está voltando, PREPARA-TE!!!

Que Deus te abençoe,

Jairo Carvalho

www.ministerio4anjos.com.br

 

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