MENSAGENS FINAIS |
Ministério Quatro Anjos apresenta:
Os quatro animais e a Nova Ordem Mundial – vistos em Daniel 7 |
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1 –
A importância do estudo das profecias Considerando o tempo no qual vivemos atualmente, onde rumores de guerras, morte, fome permeiam a Terra e a desigualdade social alcança limites nunca antes imaginados, percebemos que um grande evento precisa ocorrer neste planeta a fim de colocar um novo estado de ordem. Nós, que cremos na Bíblia e acompanhamos o cumprimento de suas profecias ao longo da história, podemos com segurança afirmar que, tal como a Palavra aponta, estamos no limiar da ocorrência do mais espetacular evento jamais visto neste planeta – a Segunda Vinda de Cristo nas nuvens com poder e grande glória, sentado à direita do Todo Poderoso e acompanhado de todo o séqüito de anjos celestiais para buscar todos aqueles seres humanos que um dia aceitaram o plano divino para a redenção da raça caída. Comparando os eventos que ocorrem em nosso dia a dia com as profecias bíblicas, verificamos que este maravilhoso evento está muito mais próximo na linha do tempo do que a grande maioria dos seres humanos que habitam nesta Terra imagina. Neste material, verificaremos, à luz da profecia de Daniel 7, quão próximos nos encontramos deste evento. O testemunho inspirado afirma que todas as profecias dos livros de Daniel e Apocalipse devem ser estudadas a fim de que tenhamos uma experiência religiosa mais profunda com Deus:
“Quando os livros de Daniel e
Apocalipse forem bem compreendidos, os crentes terão uma experiência
religiosa completamente diferente. Receberão tais vislumbres dos portais
abertos no céu, que a mente e o coração serão impressionados com o caráter
que todos devem desenvolver, a fim de compreender a bênção que será a
recompensa dos puros de coração.”
(Testemunhos para Ministros Pág. 114)
(ênfase suprida)
“Os que comem a carne e bebem o
sangue do Filho de Deus, trarão dos livros de Daniel e Apocalipse verdade
inspirada pelo Espírito Santo. Porão em ação forças que não podem ser
reprimidas.” (Testemunhos para
Ministros, Pág 116) (ênfase suprida) À luz dos testemunhos apresentados acima, urge compreendermos a mensagem que Deus nos deixa para os nossos dias e que encontra-se no capítulo 7 do livro de Daniel.
2 –
Daniel 7 – uma visão histórica Para iniciarmos o estudo desta profecia, vamos primeiramente ler todo o capítulo, a fim de nos familiarizar-nos com a mensagem simbólica apresentada nele:
“1
No primeiro ano de Belsazar, rei da Babilônia, teve Daniel um sonho e visões
ante seus olhos, quando estava no seu leito; escreveu logo o sonho e relatou
a suma de todas as coisas.
2 Falou Daniel e disse:
Eu estava olhando, durante a minha visão da noite, e eis que os quatro
ventos do céu agitavam o mar Grande.
3 Quatro animais,
grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar.
4 O primeiro era como
leão e tinha asas de águia; enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas as
asas, foi levantado da terra e posto em dois pés, como homem; e lhe foi dada
mente de homem.
5 Continuei olhando, e
eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou sobre um
dos seus lados; na boca, entre os dentes, trazia três costelas; e lhe
diziam: Levanta-te, devora muita carne.
6 Depois disto,
continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, e tinha nas
costas quatro asas de ave; tinha também este animal quatro cabeças, e
foi-lhe dado domínio.
7 Depois disto, eu
continuava olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal,
terrível, espantoso e sobremodo forte, o qual tinha grandes dentes de ferro;
ele devorava, e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era
diferente de todos os animais que apareceram antes dele e tinha dez chifres.
8 Estando eu a observar
os chifres, eis que entre eles subiu outro pequeno, diante do qual três dos
primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como
os de homem, e uma boca que falava com insolência.
9 Continuei olhando, até
que foram postos uns tronos, e o Ancião de Dias se assentou; sua veste era
branca como a neve, e os cabelos da cabeça, como a pura lã; o seu trono eram
chamas de fogo, e suas rodas eram fogo ardente.
10 Um rio de fogo manava
e saía de diante dele; milhares de milhares o serviam, e miríades de
miríades estavam diante dele; assentou-se o tribunal, e se abriram os
livros.
11 Então, estive
olhando, por causa da voz das insolentes palavras que o chifre proferia;
estive olhando e vi que o animal foi morto, e o seu corpo desfeito e
entregue para ser queimado.
12 Quanto aos outros
animais, foi-lhes tirado o domínio; todavia, foi-lhes dada prolongação de
vida por um prazo e um tempo.
13 Eu estava olhando nas
minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho
do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele.
14 Foi-lhe dado domínio,
e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas
o servissem; o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino
jamais será destruído.
15 Quanto a mim, Daniel,
o meu espírito foi alarmado dentro de mim, e as visões da minha cabeça me
perturbaram.
16 Cheguei-me a um dos
que estavam perto e lhe pedi a verdade acerca de tudo isto. Assim, ele me
disse e me fez saber a interpretação das coisas:
17 Estes grandes
animais, que são quatro, são quatro reis que se levantarão da terra.
18 Mas os santos do
Altíssimo receberão o reino e o possuirão para todo o sempre, de eternidade
em eternidade.
19 Então, tive desejo de
conhecer a verdade a respeito do quarto animal, que era diferente de todos
os outros, muito terrível, cujos dentes eram de ferro, cujas unhas eram de
bronze, que devorava, fazia em pedaços e pisava aos pés o que sobejava;
20 e também a respeito
dos dez chifres que tinha na cabeça e do outro que subiu, diante do qual
caíram três, daquele chifre que tinha olhos e uma boca que falava com
insolência e parecia mais robusto do que os seus companheiros.
21 Eu olhava e eis que
este chifre fazia guerra contra os santos e prevalecia contra eles,
22 até que veio o Ancião
de Dias e fez justiça aos santos do Altíssimo; e veio o tempo em que os
santos possuíram o reino.
23 Então, ele disse: O
quarto animal será um quarto reino na terra, o qual será diferente de todos
os reinos; e devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços.
24 Os dez chifres
correspondem a dez reis que se levantarão daquele mesmo reino; e, depois
deles, se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a
três reis.
25 Proferirá palavras
contra o Altíssimo, magoará os santos do Altíssimo e cuidará em mudar os
tempos e a lei; e os santos lhe serão entregues nas mãos, por um tempo, dois
tempos e metade de um tempo.
26 Mas, depois, se
assentará o tribunal para lhe tirar o domínio, para o destruir e o consumir
até ao fim.
27 O reino, e o domínio,
e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos
santos do Altíssimo; o seu reino será reino eterno, e todos os domínios o
servirão e lhe obedecerão.
28
Aqui,
terminou o assunto. Quanto a mim, Daniel, os meus pensamentos muito me
perturbaram, e o meu rosto se empalideceu; mas guardei estas coisas no
coração.”
Daniel 7:1-28
Após uma simples leitura
do texto, percebemos que seu relato é impressionante. Apresenta uma
linguagem essencialmente simbólica e de difícil compreensão, mas que pode
ser entendida à luz de outros textos bíblicos que nos “decodificam”, por
assim dizer o significado de cada um dos símbolos apresentados nesta visão.
Na seqüência deste estudo, iremos buscar “decodificar” estes símbolos de
acordo com a iluminação da Palavra de Deus. É praticamente um consenso entre aqueles que estudam diligentemente a Palavra de Deus que esta profecia de Daniel 7 teve um primeiro cumprimento no passado. A fim de que você, caro leitor, possa se familiarizar com este primeiro entendimento, apresentamo-lo de forma resumida abaixo. Fazemos isto porque, para compreender a mensagem que um determinado texto traz para nós nos dias atuais é interessante compreender qual foi a mensagem que este texto trouxe no passado, de maneira que possamos efetuar com facilidade os comparativos entre os entendimentos “anterior” e “atual” e deles extrair mais conhecimento elucidativo. Apresentamos o entendimento passado em forma de tabela, a fim de facilitar a compreensão:
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A tabela acima apresenta de forma resumida o entendimento do cumprimento desta profecia ao longo da história. Existem variações entre um ou outro ponto entre os principais defensores, mas o escopo principal da interpretação apresentada acima permanece inalterado dentro das variantes existentes. No entendimento histórico, os quatro animais vistos por Daniel e relatados neste capítulo sétimo são interpretados como sendo quatro impérios cujo domínio se estendia por todo praticamente todo o mundo conhecido que se levantaram na Terra. Assim como os animais foram vistos não juntos, mas em seqüência (um após o outro), estes impérios se sucederiam. O primeiro animal, corresponderia ao primeiro império, que foi Babilônia. O segundo corresponderia ao segundo império, Medo Persa, que derrotou Babilônia e assumiu o poderia mundial. O terceiro animal, o leopardo, corresponderia à Grécia de Alexandre, que rapidamente conquistou o paderio, tomando-o dos Medos e Persas. O quarto animal que tinha dentes de ferro corresponderia ao férreo império Romano, que seria por fim sucedido pelo que podemos chamar de “império” ou supremacia papal, que iniciou sua ascenssão por volta do ano 476 d.C. e passar a “reinar” soberano a partir de 538 d.C., estendendo seu poder por mais de mil anos, até o ano de 1798, quando o general das tropas napoleônicas francesas Bertier aprisionou o papa inferindo uma chaga mortal ao poder papal. Pouco tempo depois da queda do poderio papal, dar-se-ia início ao juízo investigativo no Céu, no ano de 1844, que se estenderia até pouco antes do segundo advento, quando então o reino e o domínio será dado ao nosso Senhor Jesus Cristo e dEle nunca mais será tirado, cumprindo a profecia.
3 – Podemos considerar
um entendimento contemporâneo da visão de Daniel 7?
Os eventos que contemplaram o cumprimento histórico desta profecia podem ser constatados pelo estudo dos livros de história, e seu exato cumprimento conforme estabelecido na nesta profecia nos asseguram que os eventos preditos nesta que ainda não se cumpriram certamente se cumprirão em breve. Muitos de nós, ao contemplarmos a exatidão do cumprimento profético passado de parte desta profecia poderíamos ser tentados a pensar: “se já constatamos um cumprimento tão perfeito desta profecia, porque admitiríamos que esta teria um outro cumprimento que não este? Porque estudaremos novamente toda esta profecia buscando mais luz para os nossos dias em seu relato?” A resposta é-nos dada pelo testemunho inspirado. Este afirma expressamente que a história que se constituiu o cumprimento profético passado das profecias de Daniel e Apocalipse se cumprirá novamente:
“Estudai o Apocalipse em ligação
com Daniel; pois a história se repetirá.... Nós, com todas as nossas
vantagens religiosas, deveríamos conhecer hoje muito mais do que conhecemos.”
(Testemunhos para Ministros, Pág 116)
(ênfase suprida)
Tendo como verdade o texto acima,
verificamos que precisamos sim re-estudar a profecia de Daniel 7, bem como
as outras profecias dos livros de Daniel e Apocalipse que tiveram
cumprimento no passado, buscando compreender a luz que estas nos trazem para
os dias de hoje, uma vez que a “história se repetirá”. A Palavra infalível,
a Bíblia mesmo declara que a história terrestre torna-se uma repetição de
ciclos de acontecimentos, de forma que o que ocorreu no passado e foi
relatado em forma de narração e profecia pelas páginas da Escritura ocorrerá
novamente como história de nosso tempo presente:
9 O que foi é o
que há de ser; e o que se fez, isso se tornará a fazer; nada há, pois, novo
debaixo do sol. 10 Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Não! Já foi nos séculos que foram antes de nós. Eclesiastes 1:9, 10
“Estas
coisas lhes sobrevieram como exemplos e foram escritas para advertência
nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado.”
I Coríntios 10:11
O testemunho inspirado também afirma
enfaticamente que a luz das profecias do livro de Daniel foi dada
especialmente para estes últimos dias:
“Há necessidade de mais íntimo
estudo da Palavra de Deus; especialmente devem Daniel e Apocalipse merecer a
atenção como nunca dantes na história de nossa obra. ... A luz que Daniel
recebeu de Deus foi dada especialmente para estes últimos dias.”
(Testemunhos Para Ministros, Págs. 112 e 113)
(ênfase suprida)
4 – A necessidade de divulgação do
entendimento contemporâneo O testemunho inspirado nos afirma que, quando ao estudarmos as profecias de Daniel e Apocalipse recebermos luz sobre o significado de suas passagens, devemos apresentá-la ao povo:
“Muitos há que não compreendem as
profecias referentes aos nossos dias, e precisam ser esclarecidos. É
dever, tanto do vigia como do leigo, dar à trombeta sonido certo.”
(Evangelismo, Pág. 194.) (ênfase
suprida)
“Ergam os vigias agora a voz e dêem
a mensagem que é verdade presente para este tempo. Mostremos ao povo onde
nos encontramos na história profética.” (Testemunhos Seletos, vol. 2,
Pág. 323.) (ênfase suprida)
Seguindo estas claras recomendações do
testemunho inspirado, escrevemos este pequeno material.
5 – Uma luz acrescentada sobre a visão de
Daniel 7
Conforme vimos pela leitura do relato da
visão de Daniel 7 e pela exposição resumida que apresentamos no capítulo 2
deste material, percebemos que a profecia retrata quatro animais que se
sucedem no poder. São eles:
Leão – verso 4:
“O primeiro era como leão e
tinha asas de águia; enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas as asas, foi
levantado da terra e posto em dois pés, como homem; e lhe foi dada mente de
homem.” Daniel 7:4
Urso
– verso 5:
“ Continuei olhando, e eis
aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou sobre um dos
seus lados; na boca, entre os dentes, trazia três costelas; e lhe diziam:
Levanta-te, devora muita carne.” Daniel 7:5
Leopardo – verso 6:
“6 Depois disto, continuei
olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, e tinha nas costas
quatro asas de ave; tinha também este animal quatro cabeças, e foi-lhe dado
domínio.” Daniel 7:6
Animal terrível – verso
7:
“Depois disto, eu
continuava olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal,
terrível, espantoso e sobremodo forte, o qual tinha grandes dentes de ferro;
ele devorava, e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era
diferente de todos os animais que apareceram antes dele e tinha dez chifres.”
Daniel 7:7
Quando recebeu a visão, Daniel desejou
muito saber o que esta significava. Por isso, dirigiu-se ao anjo que se lhe
apresentava e questionou sobre a interpretação dos símbolos que viu. Eis o
relato bíblico do questinamento do profeta e do início da resposta dada pelo
anjo:
15 Quanto a mim, Daniel, o
meu espírito foi alarmado dentro de mim, e as visões da minha cabeça me
perturbaram.
16 Cheguei-me a um dos que
estavam perto e lhe pedi a verdade acerca de tudo isto. Assim, ele me
disse e me fez saber a interpretação das coisas:
17 Estes grandes
animais, que são quatro, são quatro reis que se levantarão da terra.
Daniel 7:15-17 (ênfase suprida)
O anjo disse ao profeta que estes quatro
animais representavam quatro reis que se levantariam da Terra. Para
compreendermos esta afirmação, precisamos fazer uso do método de pesquisa
recomendado pelo testemunho inspirado. Um texto extraído dos testemunhos nos
demonstra claramente qual é este método:
“No Apocalipse todos os livros da
Bíblia se encontram e se cumprem. Ali está o complemento do livro de Daniel.
Um é uma profecia; o outro uma revelação. O livro que foi selado não é o
Apocalipse, mas a porção da profecia de Daniel relativa aos últimos dias.”
(Atos dos Apóstolos, Pág. 585)
O texto acima aponta inequivocamente para o
fato de que o livro de Apocalipse revela os símbolos contidos no livro de
Daniel. Desta forma, para podermos interpretar as profecias de Daniel
precisamos encontrar como elas são explicadas no Apocalipse.
No caso em questão – o estudo de Daniel 7,
verificamos que, ao dizer o anjo que os quatro animais eram quatro reis que
se levantariam da terra, este está informando que a “terra” é o lugar de
origem destes reis, o lugar de onde eles procedem. Também nos indica qual é
a jurisdição sobre a qual estes governam. Se os reis se levantam da terra,
também governam sobre a terra. Resta-nos saber o que a palavra “terra”,
mencionada pelo anjo, significa para nós nos dias de hoje. Como podemos
saber se a palavra “terra” pode ser entendida literalmente, ou se esta deve
ser interpretada simbolicamente? Encontramos a resposta para esta pergunta
pesquisando no livro de Apocalipse, utilizando desta forma o princípio
recomendado pelo testemunho. Nossa pergunta passa então a ser: o que o
Apocalipse nos revela sobre a palavra “terra” aplicada à profecia? O que
esta palavra significa? Encontramos a resposta em uma profecia deste livro
que a menciona. Em Apocalipse 13:11, lemos:
“Vi
ainda outra besta emergir da terra; possuía dois chifres, parecendo
cordeiro, mas falava como dragão.”
Apocalipse 13:11
O texto acima relata uma besta, que em
profecia também significa “poder”, que emerge da “terra”. Mais uma vez vemos
a palavra “terra” referindo-se à lugar de origem desta vez no livro de
Apocalipse. O testemunho inspirado nos dá uma descrição clara e inequívoca
do significado da palavra “terra” no livro de Apocalipse:
“Mas a besta de chifres
semelhantes aos do cordeiro foi vista a "subir da terra". Em vez de
subverter outras potências para estabelecer-se, a nação assim representada
deve surgir em território anteriormente desocupado, crescendo gradual e
pacificamente. Não poderia, pois, surgir entre as nacionalidades populosas e
agitadas do Velho Mundo - esse mar turbulento de "povos, e multidões, e
nações, e línguas". Deve ser procurada no Ocidente.
Que nação do Novo Mundo se
achava em 1798 ascendendo ao poder, apresentando indícios de força e
grandeza, e atraindo a atenção do mundo? A aplicação do símbolo não
admite dúvidas. Uma nação, e apenas uma, satisfaz às especificações desta
profecia; esta aponta insofismavelmente para os Estados Unidos da América do
Norte. ... A besta foi vista a "subir da terra"; e, segundo os
tradutores, a palavra aqui traduzida "subir" significa literalmente "crescer
ou brotar como uma planta". E, como vimos, a nação deveria surgir em
território previamente desocupado. Escritor preeminente, descrevendo a
origem dos Estados Unidos, fala do "mistério de sua procedência do nada"
(G. A. Towsend, O Novo Mundo Comparado com o Velho), e diz: "Semelhando a
semente silenciosa, desenvolvemo-nos em império."”
(O Grande Conflito, Pág. 440)
(ênfase suprida)
Vimos pelo texto acima que o testemunho
inspirado aponta claramente que a palavra “terra”, indicada em Apocalipse,
representa os Estados Unidos da América. Uma vez que o livro de Apocalipse
revela o que está escrito no livro de Daniel, podemos considerar que, se a
palavra “terra” representa os Estados Unidos da América no livro de
Apocalipse, também o representa no livro de Daniel. Assim, entendemos que,
ao anjo afirmar que os animais vistos por Daniel na visão de Daniel 7 eram
quatro reis que se levantariam da “terra”, compreendemos que ele estava a
mencionar que quatro “reis”, ou governantes, se levantariam dos Estados
Unidos da América. Uma vez que os governantes deste país sempre tiveram o
título de presidentes, podemos dizer que o anjo estava a mencionar quatro
presidentes americanos. Mas quem seriam estes presidentes, o que fariam eles
quando estivessem em governo e o que os faz dignos da menção do anjo nesta
profecia? Todas estas são perguntas que precisamos responder à luz da
revelação bíblica. Buscaremos encontrar a resposta para os questionamentos levantados no parágrafo anterior na análise da própria visão de Daniel. Até o presente momento estudamos um pouco sobre os quatro animais vistos pelo profeta. Precisamos também compreender o que representam os dez chifres vistos na cabeça do quatro animal, bem como quem é representado pelo chifre pequeno e qual é o papel que este desempenha na história profética. Desta forma, veremos com mais facilidade qual é o papel desempenhado pelos quatro presidentes americanos representados na profecia de Daniel 7.
5.1 – Os dez chifres e o chifre pequeno
Nos versos 7 e 8 de Daniel 7 lemos o
seguinte com relação aos dez chifres e o chifre pequeno:
7
Depois disto, eu continuava
olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível,
espantoso e sobremodo forte, o qual tinha grandes dentes de ferro; ele
devorava, e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente
de todos os animais que apareceram antes dele e tinha dez chifres.
8 Estando eu a
observar os chifres, eis que entre eles subiu outro pequeno, diante do
qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre
havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava com insolência.
Daniel 7: 7, 8 (grifos acrescentados)
Daniel viu que o quarto animal possuía dez
chifres. O que significam estes chifres? Podemos utilizar mais uma vez o
princípio dado pelo testemunho inspirado de que o livro de Apocalipse revela
o livro de Daniel, a fim de obtermos a resposta que buscamos. No livro de
Apocalipse, nos capítulos 13 e 17 também temos o relato de um animal,
denominado “besta”, que também tinha dez chifres. O que representam estes
dez chifres? Encontramos a resposta para esta pergunta no capítulo 17:
“Os
dez chifres que viste são dez reis, os quais ainda não receberam reino, mas
recebem autoridade como reis, com a besta, durante uma hora.”
Apocalipse 17: 12 Segundo nos revela o texto acima encontrado no livro de Apocalipse, os dez chifres correspondem a dez reis, ou seja, dez governadores, que ainda não receberam reino, mas receberão o reino, juntamente com a besta, durante uma hora. Uma hora, segundo o princípio profético de 1 dia por um ano, corresponde a 1/24 avos de um dia profético, que é igual a 360 dias. Fazendo a conta: 360 / 24, temos 15 dias. E quem é esta besta mencionada nos capítulos 13 e 17 do livro de Apocalipse e expressa no verso acima que estamos por ora analisando? O testemunho inspirado nos diz quem ela representa: “No sexto século tornou-se o papado firmemente estabelecido. Fixou-se a sede de seu poderio na cidade imperial e declarou-se ser o bispo de Roma a cabeça de toda a igreja. O paganismo cedera lugar ao papado. O dragão dera à besta "o seu poder, e o seu trono e grande poderio". Apoc. 13:2” (História da Redenção, Págs. 330, 331) (ênfase suprida A “besta” mencionada nos capítulos 13 e 17 de Apocalipse é retratada pelo testemunho inspirado como sendo o papado, como podemos observar pela leitura do texto acima. Assim, quando lemos em Apocalipse 17:12 que dez chifres recebem autoridade como reis com a besta durante uma hora, entendemos que dez governantes receberão o reino com o papado por uma hora. Como o papado é governado e regido por seu líder mor, o papa, podemos entender que este verso nos retrata que dez governantes receberão o reino, juntamente com o papa, por quinze dias. Sobre quem vão governar estes reis? O que farão estes reis, ou governantes quando receberem o poder? Ao observarmos o desenrolar dos acontecimentos durante as últimas décadas da história terrestre, percebemos que o planeta foi sendo “dividido” em dez partes, que são atualmente denominadas como sendo dez grande blocos econômicos mundiais. A informação extraída de um periódico brasileiro nos relata seus nomes, sendo que entendemos ser pertinente mencioná-los abaixo, juntamente com a menção de alguns países que os integram:
Fonte: Atlante de Agostini, Banco Mundial, Fundo de População das Nações Unidas – dados de 1999 Assim, ao que tudo nos indica, uma vez que os dez blocos econômicos mundiais abrangem os países distribuídos no globo, há uma probabilidade real de os dez governantes citados em Apocalipse 17:12 e Daniel 7:7 serem os governadores dos dez grandes blocos econômicos mundiais. Segundo o texto de Apocalipse 17:12, eles receberiam o poder por 15 dias juntamente com o papa. O que fariam então? O verso 13 de Apocalipse 17 nos dá a resposta:
Segundo nos mostra o texto de Apocalipse,
estes dez governantes que receberam o poder durante 15 dias darão seu poder
e sua autoridade para o papa. Por quanto tempo terá o papa esta autoridade?
No capítulo 13 de Apocalipse, que relata sobre o mesmo animal representado
em Apocalipse 17 e em Daniel 7, encontramos a resposta: “4 e adoraram o dragão porque deu a sua autoridade à besta; também adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem pode pelejar contra ela?
5 Foi-lhe dada uma
boca que proferia arrogâncias e blasfêmias e autoridade para
agir quarenta e dois meses;”
Apocalipse 13:5 (ênfase suprida, grifos acrescentados)
Lemos a pouco em Apocalipse 17:12 que os
dez reis entregariam ao papa a “autoridade” que receberão por
15 dias. O texto de Apocalipse 13:5, que lemos acima, nos mostra que o papa
receberá esta “autoridade” por quarenta e dois meses, ou seja,
1260 dias.
O que acontecerá ao final deste período de
1260 dias, no qual o papa terá “autoridade” para agir? O verso 16 de
Apocalipse 17 nos responde:
“E
os dez chifres que viste na besta
são os que aborrecerão a prostituta, e a porão desolada e nua, e
comerão a sua carne, e a queimarão no fogo.”
Apocalipse 17:16 - Bíblia Almeida Revista e Corrigida (ênfase suprida) Apresentando este entendimento em uma linha de tempo, temos:
Obs.: Você, irmão leitor, poderá a esta
altura estar pensando: mas a profecia relativa aos 1260 dias de Apocalipse
13 já não se cumpriu? Porque se está então afirmando que ela se cumprirá
novamente? Esta indagação é compreensível, pois já a fiz também no passado.
Historicamente, os 1260 dias de Apocalipse 13 se cumpriram no ano de 1798,
ao final da supremacia papal, quando o papa foi aprisionado pelo general
francês Bertier. Todavia, o testemunho inspirado, através de palavras que
foram escritas em 1897, mais de um século após o cumprimento histórico do
período de 1260 dias de Apocalipse 13, afirma claramente que toda esta
profecia irá se cumprir novamente. Confira com seus próprios olhos este
testemunho:
“A questão do Sábado será a questão
no grande conflito na qual todos no mundo tomarão parte. [cita-se Apocalipse
13:4-8] Este capítulo inteiro é uma revelação do que certamente irá
ocorrer [cita-se Apocalipse 13:11, 15-17] (MS 88, 1897).”
(SDA Bible Commentary Vol. 7, page 979, paragraph
10)
Assim como aceitamos todos os outros
testemunhos que nos trazem esclarecimentos sobre temas proféticos, aceitamos
igualmente esta citação da forma como está escrita. Portanto, à luz do texto
acima, podemos aceitar sem dificuldade que a profecia de Apocalipse 13 terá
um novo cumprimento no futuro.
Voltando à análise do texto de Apocalipse
17:16, vimos que este mostra que, ao final do período no qual o papa terá
autoridade, os dez reis aborreceram a “prostituta”. Sabemos que, em profecia
bíblica, mulher representa “igreja”. A palavra “prostituta” representa uma
“igreja” que adultera a doutrina bíblica. A denominação “prostituta” cabe
adequadamente à uma instituição religiosa que distorce as verdades bíblicas,
sobrepondo a elas preceitos de homens – o testemunho inspirado afirma que a
igreja de Roma, cujo líder e cabeça visível é o papa, é esta prostituta:
“Foi pelo afastamento do Senhor e
aliança com os gentios que a igreja judaica se tornou prostituta;
e Roma,
corrompendo-se de modo semelhante ao procurar o apoio dos poderes do mundo,
recebe condenação idêntica.
Declara-se que Babilônia é
"mãe das prostitutas". Como suas filhas devem ser simbolizadas as igrejas
que se apegam às suas doutrinas e tradições, seguindo-lhe o exemplo em
sacrificar a verdade e a aprovação de Deus, a fim de estabelecer uma aliança
ilícita como mundo. A mensagem de Apocalipse 14, anunciando a queda de
Babilônia, deve aplicar-se às organizações religiosas que se corromperam.
Visto que esta mensagem se segue à advertência acerca do juízo, deve ser
proclamada nos últimos dias; portanto, não se refere apenas à Igreja de
Roma, pois que esta igreja tem estado em condição decaída há muitos
séculos.” (O Grande Conflito, Págs.
382, 383)
Assim, quando lemos em Apocalipse 17:16 que
ao final dos 1260 dias em que o papa terá autoridade a prostituta será
destruída e queimada no fogo, entendemos que ao final deste período a Igreja
Católica Apostólica Romana, cujo líder e cabeça visível é o papa, será
destruída. Repare pela comparação dos versos de Apocalipse 17 que são os
mesmos reis que compunham os dez chifres do animal que destroem a Igreja
Católica ao final dos 1260 dias de supremacia do papa:
12 Os dez chifres que
viste são dez reis, os quais ainda não receberam reino, mas recebem
autoridade como reis, com a besta, durante uma hora.
13
Estes têm um
mesmo intento e entregarão o seu poder e autoridade à besta....
16 E os dez chifres que
viste na besta são os que aborrecerão a prostituta, e a porão
desolada e nua, e comerão a sua carne, e a queimarão no fogo.
17 Porque Deus tem
posto em seu coração que cumpram o seu intento, e tenham uma mesma
idéia, e que dêem à besta o seu reino, até que se cumpram as palavras de
Deus.
Apocalipse 17: 12, 13 – Bíblia Almeida Revista e Corrigida (ênfase suprida)
Se os dez reis, 1260 dias após terem dado
sua autoridade ao pontífice, queimarão a Igreja prostituta, comandada pelo
papa, conforme o texto acima nos declara, isto significa que estas dez
pessoas (os dez reis) estarão ao menos vivas ao final dos 1260 dias de
supremacia papal. Como é virtualmente impossível que alguém nos dias atuais
viva 1260 anos, cremos que estes 1260 dias serão dias literais de 24 horas,
ou seja, aproximadamente três anos e meio contados em nosso calendário, o
gregoriano.
Uma vez que já sabemos que o livro de
Apocalipse revela Daniel, e sabemos que o quarto animal retratado em Daniel
7 é o mesmo animal retratado em Apocalipse 13 e 17, temos que ã compreensão
que acabamos de obter sobre a besta de Apocalipse também nos ajudará a
compreender a visão de Daniel 7.
Em Daniel 7, após verificarmos o relato dos
dez chifres, que como vimos a pouco neste estudo corresponderão
provavelmente a dez reis, ou governadores dos dez grandes blocos econômicos
mundiais, notamos a menção do surgimento de um outro poder – o chifre
pequeno:
“Estando
eu a observar os chifres, eis que entre eles subiu outro pequeno,
diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste
chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava com insolência.”
Daniel 7:8
Daniel observa que surgiu entre os chifres
um outro pequeno, diante do qual três chifres foram arrancados. Já sabemos
que os dez chifres correspondem a dez governantes. Compreendemos o fato de
os três chifres serem arrancados como sendo três governadores que cairão
após o chifre pequeno assumir. Todavia, o que mais nos importa, por ora, é
conhecer a verdade acerca do chifre pequeno. Quem ele representa? O
testemunho inspirado nos responde:
“O profeta Daniel declarou que
a Igreja de Roma, simbolizada pela ponta pequena, pensaria em mudar os
tempos e a lei (Dan. 7:25), enquanto Paulo a intitulou de homem do
pecado (II Tes 2:3 e 4), que se exaltaria acima de Deus. Unicamente mudando
a lei de Deus poderia o papado exaltar-se acima dEle; todo aquele que, com
conhecimento, observasse a lei assim mudada, estaria tributando suprema
honra ao poder, mediante o qual esta mudança foi realizada.”
(História da Redenção, Pág. 382) (ênfase
suprida, grifos acrescentados)
Temos que o chifre pequeno representa a
igreja de Roma, cujo cabeça visível é o papa. Em um sentido mais estrito,
podemos considerar que, assim como a besta de Apocalipse 13 representa ao
mesmo tempo a Igreja de Roma e o papa, pois o número que a representa é o
número de um homem (ver Apocalipse 13:18), a ponta pequena de Daniel 7:8
representa também a igreja de Roma e no sentido mais estrito o próprio papa,
uma vez que a mesma não existe sem ele que é a sua cabeça visível. Uma vez
tendo esta compreensão sobre o chifre pequeno, podemos efetuar comparativos
instrutivos entre a revelação que obtivemos pelo estudo do animal descrito
em Apocalipse 13 e a ponta pequena de Daniel 7. Estes comparativos
servir-nos-ão para confirmar o entendimento.
Daniel 7:8, menciona que entre os dez reis
que governarão os dez blocos mundiais surgiria um outro poder, o da igreja
de Roma com seu cabeça, o papa, que receberia uma boca e falaria com
“insolência”:
“Estando
eu a observar os chifres, eis que entre eles subiu outro pequeno,
diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que
neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava com
insolência.”
Daniel 7:8
Apocalipse 13:4-6 mostra que o a besta,
neste caso representando o papa, também receberia uma boca e falaria
blasfêmias:
“4
e adoraram o dragão porque deu a sua autoridade à besta; também adoraram
a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem pode pelejar contra
ela?
5 Foi-lhe dada uma boca
que proferia arrogâncias e blasfêmias e autoridade para agir quarenta e
dois meses;
6 e abriu a boca em
blasfêmias contra Deus, para lhe difamar o nome e difamar o tabernáculo,
a saber, os que habitam no céu.”
Apocalipse 13:4-6
Em Apocalipse 13 verificamos que a besta
receberia autoridade para agir quarenta e dois meses, ou 1260 dias literais:
“5
Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias e
autoridade para agir quarenta e dois meses;”
Apocalipse 13:5
Daniel 7:25 nos mostra que o
chifre pequeno agiria durante um tempo, dois tempos e metade de um tempo, ou
seja, 1260 dias:
24
Os dez chifres correspondem a dez reis que se levantarão daquele
mesmo reino; e, depois deles, se levantará outro, o qual será diferente
dos primeiros, e abaterá a três reis.
25 Proferirá palavras
contra o Altíssimo, magoará os santos do Altíssimo e cuidará em mudar os
tempos e a lei; e os santos lhe serão entregues nas mãos, por um tempo,
dois tempos e metade de um tempo.
Daniel 7: 24, 25
Apocalipse 13 nos revela que a
besta perseguiria os santos:
“Foi-lhe dado,
também, que pelejasse contra os santos e os vencesse. Deu-se-lhe
ainda autoridade sobre cada tribo, povo, língua e nação” Apocalipse 13:7
O chifre pequeno de Daniel 7 também
pelejaria contra os santos e os venceria por um período do tempo:
“Eu
olhava e eis que este chifre fazia guerra contra os santos e prevalecia
contra eles,”
Daniel 7:21
Poderíamos fazer ainda outros comparativos,
mas por ora entendemos que estes acima já são suficientes para ilustrar que
os capítulos 13 e 17 de Apocalipse apresentam uma visão que revela a
profecia de Daniel 7. Assim, verificamos que o princípio de que o livro de
Apocalipse revela Daniel é válido para a interpretação da profecia de Daniel
7.
Daniel 7 nos fala ainda que ao final do
período de 1260 dias literais de supremacia do papa o “Ancião de Dias” veio
e fez justiça aos santos do Altíssimo:
“21
Eu olhava e eis que este chifre fazia guerra contra os santos e
prevalecia contra eles,
22 até que veio o
Ancião de Dias e fez justiça aos santos do Altíssimo; e veio o tempo em
que os santos possuíram o reino.”
Daniel 7:21, 22
Como podemos observar no texto que lemos
acima, após os 1260 dias literais o Ancião de Dias faz justiça aos santos do
Altíssimo e estes possuem o reino. Este momento, no final dos 1260 dias, no
qual os santos possuem o reino, é apresentado no livro de Apocalipse, que
como já sabemos revela o livro de Daniel. Leiamos a passagem abaixo:
“15
O sétimo anjo tocou a trombeta,
e houve no céu grandes vozes,
dizendo: O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele
reinará pelos séculos dos séculos. 18 Na verdade, as nações se enfureceram; chegou, porém, a tua ira, e o tempo determinado para serem julgados os mortos, para se dar o galardão aos teus servos, os profetas, aos santos e aos que temem o teu nome, tanto aos pequenos como aos grandes, e para destruíres os que destroem a terra.
19 Abriu-se, então, o
santuário de Deus, que se acha no céu, e foi vista a arca da Aliança no seu
santuário, e sobrevieram relâmpagos, vozes, trovões, terremoto e grande
saraivada.”
Apocalipse 11:15, 18, 19
O texto acima, que está no livro de
Apocalipse, nos revela como o Ancião de Dias fará justiça aos santos do
Altíssimo. Ao final dos 1260 dias chega o tempo determinado para que se faça
o juízo. Ao final dos 1260 dias, Deus o Pai, o Ancião de Dias, dará a Cristo
o reino, e juntamente com Ele os “santos do Altíssimo”, mencionados em
Daniel 7, possuirão o reino. Assim, cumprir-se-á a promessa de Deus dada no
livro do Apocalipse para os vencedores:
“21
Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu
venci e me sentei com meu Pai no seu trono.”
Apocalipse 3:21
Os santos que permanecerem fiéis durante o
período de 1260 dias de supremacia papal que está por vir e não reconhecerem
a autoridade do papa, guardando a Lei de Deus e o Sábado como o dia de
descanso conforme Cristo nos ordenou no seu mandamento (ver Ex. 20:8-11),
sentar-se-ão com Cristo em Seu trono quando Ele receber o reino. Ao final
dos 1260 dias de supremacia papal, os santos do Altíssimo, aqueles que
permanecerem fiéis e leais aos preceitos divinos, triunfarão e reinarão com
Cristo. Quando Cristo receber o reino, aqueles que se opõem à Lei de Deus e
destroem a Terra serão destruídos:
“18
Na verdade, as nações se enfureceram; chegou, porém, a tua ira, e o tempo
determinado para serem julgados os mortos, para se dar o galardão aos
teus servos, os profetas, aos santos e aos que temem o teu nome, tanto aos
pequenos como aos grandes, e para destruíres os que destroem a terra.”
Apocalipse
11:18
Assim, os líderes e prelados católicos, bem
como todos os outros líderes e membros de todas as denominações que se
apostatam da verdade bíblica, serão destruídos ao final dos 1260 dias
literais, quando Cristo receber o reino. Desta forma, cumprir-se-á também o
trecho de Apocalipse 13 que determina qual será o destino daqueles que
auxiliarem a Igreja de Roma e o papa em sua perseguição futura ao povo de
Deus:
“10
Se alguém leva para cativeiro, para cativeiro vai. Se alguém matar à
espada, necessário é que seja morto à espada. Aqui está a perseverança e
a fidelidade dos santos.”
Apocalipse 13:10
O testemunho inspirado coloca o que aqui
compreendemos pela análise dos textos bíblicos em linhas mais claras:
Ao final dos 1260 dias, o “Ancião de Dias”,
Deus o Pai, através de uma proclamação que faz por Sua própria voz põe fim
ao cativeiro dos santos:
“É à meia-noite que Deus
manifesta o Seu poder para o livramento de Seu povo. O Sol aparece
resplandecendo em sua força. Sinais e maravilhas se seguem em rápida
sucessão. Os ímpios contemplam a cena com terror e espanto, enquanto os
justos vêem com solene alegria os sinais de seu livramento. Tudo na Natureza
parece desviado de seu curso. As correntes de água deixam de fluir. Nuvens
negras e pesadas sobem e chocam-se umas nas outras. Em meio dos céus
agitados, acha-se um espaço claro de glória indescritível, donde vem a voz
de Deus como o som de muitas águas, dizendo: "Está feito."
Apoc. 16:17.
Essa voz abala os céus e a
Terra.” (O Grande Conflito, Pág.
636) (ênfase suprida, grifos acrescentados)
“Quando a voz de Deus põe fim ao
cativeiro de Seu povo, há um terrível despertar daqueles que tudo
perderam no grande conflito da vida....
Ministros e povo vêem que
não mantiveram a devida relação para com Deus. Vêem que se rebelaram
contra o Autor de toda lei reta e justa. ... Nenhuma linguagem pode exprimir
o anelo que o desobediente, o desleal experimenta por aquilo que para sempre
perdeu: a vida eterna. Homens que o mundo adorou pelos talentos e eloqüência
vêem agora estas coisas sob a sua verdadeira luz. Compenetram-se do que
perderam pela transgressão, e caem aos pés daqueles de cuja fidelidade
zombaram, com menosprezo, confessando que Deus os amou.
O povo vê que foi iludido. Um
acusa ao outro de o ter levado à destruição; todos, porém, se unem em
acumular suas mais amargas condenações contra os ministros. Pastores
infiéis profetizaram coisas agradáveis, levaram os ouvintes a anular a lei
de Deus e a perseguir os que a queriam santificar. Agora, em seu
desespero, esses ensinadores confessam perante o mundo sua obra de engano.
As multidões estão cheias de furor. "Estamos perdidos!" exclamam; "e vós
sois a causa de nossa ruína"; e voltam-se contra os falsos pastores.
Aqueles mesmos que mais os admiravam, pronunciarão as mais terríveis
maldições sobre eles. As mesmas mãos que os coroavam de lauréis,
levantar-se-ão para destruí-los. As espadas que deveriam matar o povo de
Deus, são agora empregadas para exterminar os seus inimigos. Por toda
parte há contenda e morticínio.” (O Grande Conflito, Págs. 654-656)
“Os herdeiros de Deus vieram das
águas-furtadas, das choças, dos calabouços, dos cadafalsos, das
montanhas, dos desertos, das covas da Terra, das cavernas do mar. Na
Terra eram "desamparados, aflitos e maltratados". Milhões desceram ao
túmulo carregados de infâmia, porque firmemente se recusavam a render-se às
enganosas pretensões de Satanás. Pelos tribunais humanos foram julgados
como os mais vis dos criminosos. Mas agora "Deus mesmo é o Juiz". Sal. 50:6.
Revogam-se agora as decisões da Terra. "Tirará o opróbrio do Seu povo."
Isa. 25:8. "Chamar-lhes-ão: Povo santo, remidos do Senhor." Ele determinou
"que se lhes dê ornamento por cinza, óleo de gozo por tristeza, vestido de
louvor por espírito angustiado". Isa. 62:12; 61:3. Não mais são fracos,
aflitos, dispersos e opressos. Doravante devem estar sempre com o Senhor.
Acham-se diante do trono com vestes mais ricas do que já usaram os mais
honrados da Terra. Estão coroados com diademas mais gloriosos do que os
que já foram colocados na fronte dos monarcas terrestres. Os dias de dores e
prantos acabaram-se para sempre.” O Grande
Conflito, pág. 650
Traduzindo o entendimento apresentado sobre
a trajetória do “chifre pequeno” de Daniel 7, temos:
Apresentando este entendimento em uma linha
de tempo, temos:
5.2 – O papel do quarto animal na profecia
Vimos, ao final do capítulo 4 deste
material, que podemos considerar os quatro animais da profecia de Daniel 7
como sendo quatro presidentes americanos. Considerando isto, podemos sem
dificuldade compreender que os animais representam o período de tempo que
estes presidentes encontram-se no poder. Uma vez que os quatro não foram
vistos pelo profeta ao mesmo tempo, e sim de forma que um sucedia o outro,
podemos entender que os animais correspondem a quatro presidentes que se
sucedem no poder.
Na seção anterior, verificamos que os dez
chifres que foram vistos pelo profeta Daniel no quarto animal representam
dez governantes que se levantarão no planeta terra, e entregarão seu poder
ao chifre pequeno, o papa. O chifre pequeno também foi visto como sendo
parte do quarto animal. Uma vez que os dez chifres e o chifre pequeno foram
vistos como parte integrante do quarto animal, temos que os governantes que
eles representam ascendem ao poder durante o “reino” do quarto animal, ou
seja, durante o mandato do quarto presidente representado nesta profecia.
Para melhor compreendermos o que expusemos neste parágrafo, apresentamo-lo
em forma de tabela abaixo:
Esta situação perdurou até quase o final do
século passado, quando passou então a mudar. Para que a profecia de Daniel 7
se cumpra, era necessário que houvesse um presidente que iniciasse uma
aproximação com o Vaticano, a fim de que fosse aberto o caminho para uma
posterior supremacia papal. Realizamos uma pesquisa em vários periódicos e
noticiários, e encontramos qual foi o primeiro presidente americano que
logrou uma aproximação efetiva, visível e facilmente comprovável com o
Vaticano. Leiamos as notícias transcritas abaixo:
“NOVA YORK. O Papa João Paulo II
colaborou com os serviços de informação norte-americanos (CIA) para fazer
cair o bloco comunista da extinta União Soviética, segundo o livro escrito
pelo periodísta italiano Marco Politi e o norte-americano Carl Bernstein,
que descobriu o escândalo de Watergate.
Com o título: “His Holines:
John Paul II and the Hidden History of Our Time” (Sua Santidade: João Paulo
II e a história escondida de nosso tempo), o livro aparecerá publicado nesta
semana pelo editorial Doubleday, informou a agência Efe.
O ex-presidente dos EUA,
Ronald Reagan, e o então chefe da CIA, William Casey, intercambiaram com o
Sumo Pontífice informação confidencial por considerar que o Vaticano era uma
“superpotência espiritual”, segundo o livro.
“A princípios da primavera de
1981, o governo de Reagan mantinha uma ponte de inteligência ao nível mais
alto entre a Casa Branca e o Papa; que era regularmente informado por Casey
e Vernon Walters, um ex-subdiretor da CIA”, afirmam os autores da obra.
Durante seis anos, Casey e
Walters visitaram secretamente o Sumo Pontífice umas quinze vezes, segundo o
livro que afirma que João Paulo II teve acesso a “alguns dos segredos dos
EUA mais bem guardados, assim como a sofisticadas análises políticas”.
Por seu lado, o papa João
Paulo II, de origem polaca, também informava à Casa Branca, ao Departamento
de Estado e à CIA, afirmam os autores do texto ao ressaltar que, durante
este período, o governo de Reagan intensificou a oposição ao aborto,
respaldando a postura do Vaticano sobre este assunto.
O governo de Reagan gastou
secretamente cinqüenta milhões de dólares para manter ativo o sindicato
polaco Solidariedade durante a maior parte da década passada, segundo a
mesma fonte.
Por outro lado, Bernstein e
Politi assinalam que tanto Casey coo os colaboradores mais próximos do papa
estavam convencidos de que o Governo da Bulgária esteve envolvido na
tentativa de assassinato do suma pontífice, em 1981.
Mas João Paulo II negou a
hipótese por medo que a União Soviética estivesse também envolvida e que se
desencadeasse uma profunda crise.”
www.el-universal.com
– Caracas, miércoles 18
de septiembre, 1996
Um dos autores do livro mencionado na
notícia acima, Carl Bernstein é uma pessoa de muito crédito. Ele foi um dos
periodistas que descobriu e noticiou o caso Watergate, o escândalo que
acabou com a presidência de Richard Nixon. Quando este veio para Buenos
Aires apresentar seu livro, concedeu uma entrevista à jornalista Maria Luisa
Mac Kay, do jornal “O Clarín”. Transcrevemos abaixo alguns trechos desta
entrevista, que corrboram para comprovar a seriedade da pesquisa realizada
por Bernstein:
“ENTREVISTA COM O PERIODISTA CARL
BERNSTEIN
“O papa e Ronald Reagan
formaram uma aliança secreta”
Um dos periodistas que
descobriu o Watergate disse que o presidente e o Vaticano intercambiaram
informação - Era para ajudar a queda do comunismo na Polônia – E também
falavam da América Latina
Carl Bernstein já superou o
fantasma de Ter sido um dos periodistas que descobriu o caso Watergate, o
escândalo que acabou com a presidência de Richard Nixon. Após centenas de
entrevistas e três anos de investigação conjunta com o periodista italiano
Marco Politi, publicou este ano “Sua Santidad. Juan
Pablo II e y la historia oculta de nuestro tiempo.”
E assim sacudiu outra vez o mundo. Durante sua visita a Buenos Aires
para a apresentação de seu livro, Bernstein foi entrevistado pelo Clarín.
Como decidiu escrever este livro? A história começou em 1992, quando
escrevi para a revista Time que o Papa e o presidente Ronald Reagan
haviam colaborado secretamente para ajudar ao sindicato polaco
Solidariedade, liderado por Lech Walesa, a manter-se na clandestinidade.
Porque elegeu o papa?
Creio que é “O” grande líder da última parte do século XX. Ninguém pode
discutir isto.
Qual foi para você a
revelação mais surpreendente de sua investigação? Os documentos que
obtivemos das reuniões do Plitburó demonstram que seis semanas depois da
formação do Solidariedade, o presidente soviético Leonid Brezhnev disse “a
contra revolução na Polônia está em marcha” e Gromyko, seu chanceler, dizia
“não podemos perder a Polônia”. Seis meses depois, sabia que era a Igreja
polaca, e não eles que controlavam o país, e o ministro de Defesa, Ustinov,
dizia: “a menos que estejamos dispostos a derramar sangue na Polônia,
poderíamos perder todas as vitórias do socialismo”. Nove anos antes que isto
ocorresse estavam falando do que fato se passou.
Qual sua opinião sobre as
reações do Vaticano ao seu livro? No princípio não gostavam de uma
história na qual o Papa aparecia vendo fotos de satélite da CIA. Preferiam a
idéia de um homem santo que – falando figuradamente – levita. Mas isto está
mudado.
Até onde chegava o
compromisso? Uma das poucas fontes reservadas do livro, do Departamento
de Estado, me disse: “se este Papa houvesse decidido que os mísseis de
alcance intermediário não podiam ser retirados dos países católicos da
Europa Ocidental, todo o esquema defensivo de Reagan teria fracassado. Os
cardeais e bispos destes países se opunham a isto, mas por causa desta
aliança, isto pode passar.” MARIA LUISA MAC
KAY – “O Clarín”
Pelas notícias acima, podemos perceber com
clareza que houve uma aliança, ainda que não formal entre o presidente
Ronald Reagan e o papa João Paulo II. Esta foi a primeira vez na história
que semelhante aliança entre um presidente americano e o papa foi firmada.
Uma vez que, como vimos anteriormente, os
quatro presidentes americanos representados na profecia de Daniel 7
trabalhariam em prol do estabelecimento futuro da supremacia papal, temos
que o primeiro presidente que pode figurar entre estes quatro é Ronald
Reagan, posto que este foi o primeiro que estabeleceu uma aliança com o
papa, sendo também o primeiro a estabelecer uma embaixada americana do
Vaticano, e o primeiro a receber o papa em solo americano. Ronald Reagan é
representado então pelo leão visto pelo profeta Daniel no capítulo 7, o
primeiro dos quatro animais.
Vimos que os animais da profecia de Daniel
7 se sucedem. Assim, o segundo vem após o primeiro, o terceiro vem após o
segundo e o quatro vem após o terceiro. Podemos então buscar na história
quem são os presidentes americanos a partir de Ronald Reagan para
verificarmos que são os presidentes representados pelos outros animais da
profecia. A seqüência de presidentes americanos após Ronald Reagan é
descrita abaixo:
Podemos agora fazer uma tabela de
equivalência entre os animais vistos pelo profeta em Daniel 7 e os
presidentes americanos a partir de Reagan, que representa o primeiro animal:
De
acordo com o entendimento obtido, verificamos que o quarto animal
representaria o atual presidente americano George W. Bush. Daniel 7
relata que animal terrível devorava a tudo e pisava a pés o que sobejava.
Uma simples reflexão sobre a postura que este atual presidente americano
adota em seu governo mostra uma incrível coincidência entre o modo de este
agir o do animal terrível descrito pelo relato de Daniel. Poderíamos
apresentar centenas de notas de jornais que mostrariam a semelhança do
procedimento entre George W. Bush e o quarto animal de Daniel 7; todavia,
considerando que a semelhança é notória e marcante mesmo para qualquer
pessoa que acompanhe os noticiários jornalísticos, limitar-nos-emos a
apresentar um trecho de uma entrevista com o ator e embaixador da Boa
Vontade para o Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas – Danny Glover,
realizada pela jornalista Kátia Mello, publicada pela revista “Isto É” em
12.02.2003 que comprova tal fato:
“ISTO
É – O ex-presidente sul-africano Nelson Mandela disse que Bush é racista
por não aceitar as determinações da ONU porque atualmente seu
secretário-geral é um negro, Kofi Annan. O que o sr. diz desta declaração?
Glover – Ele disse isso? Ótimo!
É exatamente isso! Bush não respeita as resoluções da ONU, não respeita
as vozes de outras populações, não respeita o secretário-geral da ONU.
Sim, ele é racista. Nós já sabíamos disso, o mundo é que está descobrindo
agora. Como governador do Texas, Bush liderou um sistema penitenciário
que executou mais gente do que todos os outros Estados americanos juntos.
A imensa maioria dos que foram condenados à pena de morte no Texas é de
afro-descendentes ou hispânico-descendentes.”
ISTO É/ 1741 – 12/2/2003 (grifos acrescentados)
O
pequeno relato descrito no noticiário apresentado acima mostra de forma
marcante a semelhança de procedimento entre o atual presidente americano,
George W. Bush, e o quatro animal descrito por Daniel em Daniel 7:7, que
devorava, fazia em pedaços e pisava aos pés o que sobejava, dando mais
crédito ao entendimento profético aqui apresentado.
Um
outro relato feito por noticiários também nos salta aos olhos. Conforme
vimos no primeiro capítulo deste material, no entendimento histórico, o
quarto animal de Daniel 7 representava a Roma dos Césares. Este material
propõe que na atualidade este quarto animal representa George W. Bush. Neste
ano, pudemos presenciar uma matéria que mereceu inclusive destaque de capa
na revista Veja, da Editora Abril, que compara George W. Bush aos césares e
apresenta este presidente com uma coroa de louros na própria capa da
revista. Não temos como apresentar a cópia da capa da revista aqui, mas
apresentamos o comentário realizado por uma respeitada jornalista brasileira
sobre o fato, extraído da página que leva seu nome na internet:
“09/12/2002
Idéia bíblica: 'A Bush o que é de
Bush, a Lula o que é de Lula'
Veja foi feliz em sua capa: “Lula
vai a César.” Bush em toga romana. A mídia especulou muito sobre este
encontro. Desde os sapatos Giacometti, produzidos em Franca (SP) até o jato
Legacy, da Embraer, em que viajará. Afirmação dos produtos nacionais. Isto É
Dinheiro aposta que a reunião de 60 minutos no Salão Oval da Casa Branca, na
terça, a partir das 10h50 (horário de Brasília) terá um apavorante ruído.
...
* A jornalista Iara Rech é
pioneira do jornalismo econômico no Rio Grande do Sul. Com formação também
em economia, foi editora da revista Exame, em São Paulo, e editora de
Projetos Especiais do jornal Gazeta Mercantil. Uma liderança no setor, Iara
foi também fundadora e presidente da AJOERGS - Associação dos Jornalistas de
Economia do RS.”
(grifos acrescentados)
Perceba que a própria jornalista, apesar de não professar abertamente uma
crença religiosa, coloca ao seu comentário o título de “Idéia bíblica”. Isto
deveria ao menos chamar a atenção daqueles que estão estudando atentamente
as profecias. É relativamente difícil acreditarmos que as evidências
apresentadas tanto pelo comentário acima como pela entrevista realizada pela
revista “Isto É” tratam-se de meras coincidências. Podemos sim entendê-las
como avisos para que estejamos atentos à profecia de Daniel 7 a fim de
compreendermos os sinais dos tempos.
Voltando à análise da profecia, temos que, segundo o que já lemos no
primeiro capítulo deste material sobre o quarto animal, sabemos que, de
acordo com o relato de Daniel 7, ele possuía 10 chifres, que representariam
os dez governantes dos dez blocos econômicos mundiais, sendo que depois
subiu um chifre pequeno, que conforme vimos representa o papa, que receberá
autoridade por 1260 dias, sendo que ao final destes será destruído, quando a
voz de Deus fizer justiça aos santos. Apresentamos inclusive uma linha de
tempo expressando este entendimento, a qual é conveniente que observemos
novamente a fim de relembrarmos:
Note que todos os eventos expressos nesta
linha de tempo são simbolizados pelos chifres do quarto animal de Daniel 7.
Os chifres são pertencentes ao quarto animal de Daniel 7. Isto significa que
os eventos representados pelos chifres de Daniel 7 se darão durante o
período de reinado do quarto animal.
Vimos a pouco que o quarto animal
representa o atual presidente americano, George W. Bush. Sendo que os
eventos representados na linha de tempo acima – 15 dias de autoridade dos
governantes dos dez blocos econômicos e 1260 dias de supremacia papal
ocorrerão durante o período de reinado do quarto animal, temos que estes
eventos representados na linha de tempo acima ocorrerão durante o governo de
George W. Bush! Isto equivale a dizer que, ainda neste governo de George W.
Bush, seja neste mandato, que finaliza em 2004, ou em um possível e provável
segundo mandato, que se estenderia até 2008, veríamos a formação da nova
ordem mundial, com o governo da Terra sendo assumido por dez governantes dos
blocos econômicos e finalmente este poder sendo dado ao papa, para que reine
como soberano mundial por 1260 dias, ou cerca de três anos e meio. Isto
porque, de acordo com a legislação americana atual, um presidente pode
permanecer no poder pelo período máximo de oito anos. É claro que podemos
também contar com a possibilidade de uma alteração nas leis americanas
permitir que o atual presidente, George W. Bush, permaneça por mais tempo no
poder. De qualquer forma, as evidências proféticas que aqui constatamos
apontam para um fato no mínimo alarmante: se o entendimento apresentado
estiver correto, estamos vivendo no tempo no qual a nova ordem mundial se
estabelecerá sob o domínio do papa e que será posteriormente destruída, ao
cabo de 1260 dias, quando os santos ouvirão a voz de Deus declarando o dia e
a hora da segunda vinda de Cristo.
Sabemos que a futura supremacia papal virá
por meio de uma lei dominical, que primeiramente será promulgada nos Estados
Unidos da América e depois se tornará universal, de acordo com a revelação
do testemunho inspirado:
Haverá uma Lei Dominical nos Estados Unidos
da América:
“Quando nossa nação renunciar os
princípios de seu governo de tal forma que vote uma lei dominical, nesse
próprio ato o protestantismo dará a mão ao papado. Testemunhos Seletos, vol.
2, pág. 318.
Os protestantes lançarão toda
a sua influência e poder ao lado do papado. Por um ato nacional impondo o
falso sábado, eles darão vida e vigor à corrompida fé de Roma, avivando
sua tirania e opressão da consciência. Maranata (Meditações Matinais, 1977),
pág. 179.
Mais cedo ou mais tarde
serão aprovadas leis dominicais. Review and Herald, 16 de fevereiro de
1905....
A corrupção política está
destruindo o amor à justiça e a consideração para com a verdade; e
mesmo na livre América do Norte, governantes e legisladores, a fim de
conseguir o favor do público, cederão ao pedido popular de uma lei que
imponha a observância do domingo. O Grande Conflito, págs. 578, 579
e 592.” (Eventos Finais, pág. 113)
(ênfase suprida, grifos acrescentados)
“A História se repetirá. A religião
falsa será exaltada. O primeiro dia da semana, um dia comum de trabalho que
não possui santidade alguma, será estabelecido como o foi a estátua de
Babilônia. A todas as nações, línguas e povos se ordenará que venerem
esse sábado espúrio. ... O decreto impondo a veneração desse dia se
estenderá a todo o mundo. The Seventh-day Adventist
Bible Commentary, vol. 7, pág. 976.
Quando a América, o país da
liberdade religiosa, se aliar com o papado, a fim de dominar as consciências
e impelir os homens a reverenciar o falso sábado, os povos de todos os
demais países do mundo hão de ser induzidos a imitar-lhe o exemplo.
Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 373.
As nações estrangeiras
seguirão o exemplo dos Estados Unidos. Posto que ela seja a líder, a mesma
crise atingirá todo o nosso povo em toda parte do mundo. Testemunhos
Seletos, vol. 3, pág. 46.” (Eventos
Finais, pág. 118) (ênfase suprida)
6 - Conclusão
Uma vez que percebemos pelos testemunhos
acima que a futura supremacia papal se dará por ocasião da promulgação de
leis dominicais, primeiro nos EUA e estendendo-se ao mundo, e que esta
supremacia papal se dará enquanto o atual presidente americano estiver no
poder, temos que tanto a lei dominical nos EUA como sua extensão para todo o
mundo se darão ainda no período de mandato deste atual presidente americano
– George W. Bush. Isto significa que, estando este entendimento correto,
estamos a poucos anos ou mesmo meses da última crise antes da segunda vinda
de Cristo que será desencadeada pela lei dominical dos EUA. Também significa
que veremos todos estes eventos ocorrendo ante os nossos olhos em breve.
Oh, maravilha do amor que redime! Um Deus
de misericórdia advertindo-nos quanto aos acontecimentos que estão por vir
para que estejamos preparados para enfrentá-los! Porque nos revelaria o
Senhor todas estas coisas antes mesmo de elas ocorrerem? A Bíblia nos
apresenta uma convincente resposta:
“Certamente o Senhor Deus não
fará coisa alguma, sem primeiro revelar seu segredo aos seus servos, os
profetas.” Amós 3:7 (ênfase suprida)
O que podemos concluir do entendimento da
profecia de Daniel 7? Cristo está às portas, está voltando e virá ainda em
nossa geração. Está você preparado?
Realmente já entregaste sua vida a Cristo?
Estão seus pecados sendo confessados ao nosso amorável Deus e Pai para que
sejam finalmente eliminados do santuário celestial? Ou você está fazendo
planos para viver mais cinqüenta anos nesta Terra? Permitirá você que este
tempo de crise que está tão próximo venha como ladrão?
Cristo está voltando, PREPARA-TE!!!
Que Deus te abençoe,
Jairo Carvalho
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