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A Natureza de Cristo
by Leigos da Penha/SP
Poderiam ser escritos imensos livros sobre este assunto. Mas este capítulo vai ser breve, pois as maiores características da natureza humana de Cristo são-nos apresentadas com tanta precisão na Inspiração, que não será preciso desenvolver a verdade desnecessariamente. Existe hoje muita discussão sobre a natureza humana de Cristo. Muitos, adotando parte das falsidades Agostinianas, ensinam que a natureza humana de Cristo não tinha pecado e, deste modo, não compreendem a verdadeira natureza humana de nosso salvador. Contudo, a posição de Agostinho foi estabelecida sobre a falsa premissa do pecado original do homem que, naturalmente o levou a, erradamente, declarar que Cristo não poderia ter herdado a natureza caída do homem. Muitas vezes, como vimos relativamente a outras áreas, têm sido utilizadas declarações inconclusivas para se negarem declarações conclusivas da Inspiração, que estabelecem claramente a natureza de Cristo. Não existirão dúvidas de que este assunto tem sido grandemente enfraquecido por sérios erros de julgamento em algumas das publicações. Parece que o primeiro grupo, na Igreja Adventista do 7° Dia, a adotar o ponto de vista Agostiniano, de que Cristo esteve na terra sem uma natureza humana caída, foi o povo do Corpo Santo, de Indiana, por volta da virada do século. O Pastor Haskell inteirou-se sobre esta heresia e parece que, mesmo então, o ataque à verdade bíblica estava associado a acusações semelhantes, que ainda hoje ouvimos. “Quando afirmamos acreditar que Cristo nasceu com uma natureza caída, eles (o povo do Corpo Santo) representam-nos como que acreditando que Cristo pecou, não impugnando o fato de afirmarmos tão claramente a nossa posição de modo a que ninguém nos interprete mal. A sua teologia, neste ponto em particular, parece ser: acreditam que Cristo tomou para si a natureza que Adão teria antes de pecar.” ( S N Haskell, carta dirigida a Ellen White, 25 Set. 1900 ) Estabeleçamos primeiro que a verdadeira posição adventista não poderá aceitar o ponto de vista que afirma que Cristo desenvolveu uma mente carnal, pois Ele nunca cedeu à tentação. Freqüentemente, quando a Inspiração diz que nós podemos obedecer tal como Cristo obedeceu, acrescenta palavras como: “quando cheios pelo Seu Espírito”. Nunca declara que um homem não regenerado possa obedecer ao menor dos mandamentos de Cristo. Assim, todo o conteúdo da Inspiração assenta no fato de somente o cristão regenerado poder obedecer. É correto declarar-se que Cristo nasceu com uma natureza caída mas, por causa da Sua vida sem pecado, Ele nunca precisou de passar pela experiência do novo nascimento. Cristo não tinha qualquer propensão para o pecado pois ele nasceu da mesma forma que nós renascemos – completamente capacitados pelo Espírito de Deus. “Jesus Cristo é o nosso exemplo em todas as coisas. Ele iniciou a Sua vida, passou por tudo o que ela oferece e terminou o seu registo com uma vontade humana santificada. Ele foi tentado nos mesmos pontos que nós e contudo, porque rendeu a Sua vontade a Deus e a manteve santificada, Ele nunca se inclinou perante o mal, nem manifestou qualquer rebelião contra Deus.” ( S.T, 29 Out. 1894 ) Nós nascemos com a mesma natureza caída mas com a propensão para o mal e, assim, desenvolvemos uma mente carnal. Quando somos transformados pelo novo nascimento, a nossa mente carnal é substituída pela mente divina. Sim, Cristo foi perseguido pela fraqueza da Sua natureza caída. Foi-lhe mais difícil a Ele obedecer, do que o foi para os nossos primeiros pais no Jardim do Éden – mas pelo poder do Espírito Santo de Deus, Ele conseguiu-o. Quando estes fatos são bem compreendidos, muitas das declarações do Espírito de Profecia usadas para “provar” que Cristo possuía uma vantagem sobre nós perdem totalmente a sua força ao apoiarem tal argumento. Porque é a natureza de Cristo tão importante para a nossa compreensão do evangelho? É vital porque aquilo em que acreditamos dará cor à nossa compreensão da verdade. A fim de apoiar o ponto de vista que diz que o homem não pode obedecer completamente, o novo adventismo acha necessário postular que Cristo – que, todos concordam, obedeceu perfeitamente – possuía uma natureza que nós não poderemos alcançar. Se, pois, Cristo obedeceu por causa de uma natureza que nunca poderá ser a nossa, não existe qualquer perdão para o pecado. E, claro, um dos conceitos do novo adventismo é que nós continuaremos a pecar até à segunda vinda de Cristo. Deixemos a Bíblia falar inequivocamente sobre a natureza de Jesus. “Portanto, visto como os filhos são participantes comuns de carne e sangue, também Ele semelhantemente participou das mesmas coisas, para que pela morte derrotasse aquele que tinha o poder da morte, estavam por toda a vida sujeitos à escravidão. Pois, na verdade, não presta auxílio aos anjos, mas sim a descendência de Abraão. Pelo que convinha que em tudo fosse feito semelhante a seus irmãos, para se tornar um sumo sacerdote misericordioso e fiel nas coisas concernentes a Deus, a fim de fazer propiciação pelos pecados do povo. Porque naquilo que Ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados.” ( Heb. 2:14-18 ) “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós” ( João 1:14 ) Ver-se-á que é especificamente declarado que Cristo pertencia à semente de Abraão. Na sua Epístola aos Romanos, Paulo passa por alto algumas gerações e informa-nos que “Acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne” ( Romanos 1:3 ) No século passado, algumas pessoas, tal como alguns cristãos agora, acharam difícil acreditar que Cristo possuísse uma natureza humana caída. A resposta inequívoca da irmã White foi, “Tenho recebido cartas, afirmando que Cristo não podia ter tido a mesma natureza que o homem, pois nesse caso, teria caído sob tentações semelhantes. Se não possuísse natureza humana, não poderia ter sido nosso exemplo. Se não fosse participante da nossa natureza, não poderia ter sido tentado como o homem tem sido.” ( 1 M.E. 408 ) Para que não haja qualquer dúvida, a irmã White declara que não poderemos ter qualquer tipo de dúvida quanto ao fato de que “…a grande obra da redenção só poderia ser levada a cabo pelo Redentor, tomando o lugar do Adão caído.” ( R.H. 24 Fev. 1874 ) Naturalmente que a irmã White nunca se desviou da verdade que declara que a natureza de Cristo era a mesma da dos Seus antepassados. “Não obstante os pecados de um mundo criminoso serem postos sobre Cristo, não obstante a humilhação de tomar sobre Si nossa natureza decaída, a voz declarou ser Ele o Filho do Eterno.” ( O Desejado de Todas as Nações Pág. 112 ) Falando com os anjos antes da Sua encarnação, Jesus disse-lhes que “…Ele iria tomar sobre si a natureza caída” ( Primeiros Escritos 150 ) “Era da vontade de Deus que Cristo tomasse sobre si a forma e a natureza do homem caído” ( 4 S.G. 115 ) Alem disso, a irmã White, em palavras claras que todos poderão compreender, nega totalmente que Cristo possuísse a natureza não caída que Adão possuía antes do pecado. “Cristo devia redimir, em nossa humanidade, a falha de Adão. Quando este fora vencido pelo tentador, entretanto, não tinha sobre si nenhum dos efeitos do pecado. Encontrava-se na pujança da perfeita varonilidade, possuindo o pleno vigor da mente e do corpo. Achava-se circundado das glórias do Éden, e em comunicação diária com seres celestiais. Não assim quanto a Jesus, quando penetrou no deserto para medir-Se com Satanás. Por quatro mil anos estivera a raça a decrescer em forças físicas, vigor mental e moral; e Cristo tomou sobre Si as fraquezas da humanidade degenerada. Unicamente assim podia salvar o homem das profundezas de sua degradação.” (O Desejado de Todas as Nações Pág. 117 ) Eis uma afirmação decisiva sobre este assunto. Não é uma citação que permita duas interpretações. Mil declarações inconclusivas não negam uma afirmação que é inequívoca e conclusiva. Infelizmente, muitos aceitam, hoje em dia, declarações inconclusivas relativas à natureza de Cristo e tiram as suas próprias conclusões, as quais se opõem diretamente às afirmações das Escrituras e do Espírito de Profecia e que estipulam a especificidade necessária a qualquer tipo de prova doutrinal. Vejamos ainda outra declaração incontroversa sobre este assunto. “Teria sido uma quase infinita humilhação para o filho de Deus, revestir-se da natureza humana mesmo quando Adão permanecia no seu estado de inocência, no Éden. Mas Jesus aceitou a humanidade quando a raça tinha sido enfraquecida por quatro mil anos de pecado. Como qualquer filho de Adão, aceitou os resultados da operação da grande lei da hereditariedade. Os resultados dessa atitude manifestaram-se na história dos Seus antepassados terrestres. Veio com essa hereditariedade para partilhar das nossas dores e tentações e para dar-nos o exemplo de uma vida impecável.” (D.T.N. pág. 47) Mais uma vez Deus nos concedeu um claro “Assim diz o Senhor!” Para além disso, são-nos fornecidas razões para o fato de Cristo ter aceitado a nossa natureza. Na primeira citação é nos dito que Cristo não nos poderia ter salvo das profundezas da degradação, se não tivesse aceitado a nossa natureza. Na segunda declaração é nos dito que Ele desejava dar-nos o exemplo de uma vida sem pecado. E esta é a dificuldade de toda a controvérsia que presentemente circula na nossa igreja. Quando o novo adventismo declara que “a santidade nesta vida é, na realidade, uma quimera” (Dr. Desmond Ford, Sinais dos Tempos, Edição Australasiática, Fev. 1978), procura destruir a verdade sobre a natureza de Cristo, uma vez que, ao tomar a nossa natureza caída, Cristo demonstrou, para além de qualquer argumentação, que a santidade nesta vida não é nenhuma quimera, quando o homem se encontra sob o poder do Espírito habitando nele. Quando percebemos o tema da natureza de Cristo, a falácia da reivindicação que afirma que não é possível obedecermos nesta vida será para sempre revelada. Devemos compreender que nada serve melhor aos planos do arqui-inimigo do que a proclamação deste tema central ao omega da apostasia, pois Satanás sabe perfeitamente que “E, tendo sido aperfeiçoado, veio a ser autor (Cristo) de eterna salvação para todos os que lhe obedecem.” ( Heb. 5:9 ) Por isso, afirmar que é impossível obedecer-se completamente, é negar a obra de restauração de Cristo, que será a característica dos 144.000 selados no fim das provações humanas. Vale a pena prestarmos atenção a uma outra declaração inspirada. Num comentário muito poderoso tanto sobre Cristo como nosso exemplo, como sobre a mentira sempre dominante de Satanás, a serva de Deus declara que: “O único Filho de Deus veio ao mundo como homem para revelar que qualquer homem poderia cumprir a lei de Deus. Satanás, o anjo caído, declarara que nenhum homem poderia cumprir a lei de Deus após a desobediência de Adão.” ( Ellen White Manuscripts Vol. 1, 1892 ) Propomos duas perguntas baseadas nesta declaração: 1. Se Cristo tivesse uma natureza diferente da nossa, poderia Ele ter provado realmente que nós podemos cumprir a lei de Deus? 2. Satanás declarara que a obediência era impossível após a queda de Adão. Poderia Cristo ter refutado a miserável falsidade de Satanás se tivesse tomado a natureza de Adão antes da sua queda? Estas questões respondem-se a si próprias. Dois terços dos anjos e um exército de seres criados nos outros mundos demonstram amplamente que seres com uma natureza não caída podem obedecer. Mas Satanás apontou o dedo a uma outra classe de seres que nunca tinham existido antes pessoas com uma natureza caída. Ele declarou, tal como continua a declarar, que tais pessoas não poderão nunca obedecer, fazendo crer que a injustiça de Deus se manifestou no fato de Ele exigir obediência a tais indivíduos. Pelo testemunho de Satanás, Deus requeria o impossível. Os que apoiam tão vil declaração, por mais bonitas que sejam as palavras utilizadas, estão a difamar a integridade de Jeová. Jesus veio a esta terra e demonstrou, ao viver uma vida perfeita na nossa natureza, que Satanás não tinha qualquer base para fazer tal afirmação falsa. A gloriosa verdade é que a vida de Cristo é uma ilustração do que Deus nos pode oferecer, se nós somente pusermos de lado o eu, e permitirmos que o Espírito dEle tenha acesso pleno aos nossos corações. A fim de confundirem a questão, são muitas vezes utilizadas afirmações inconclusivas do Espírito de Profecia num esforço de “explicar” o impacto de declarações irrefutáveis. Talvez nenhuma tenha sido mais utilizada e mais erradamente aplicada do que a afirmação que se segue: “Não O apresenteis (a Cristo) perante as pessoas como um homem com propensão para o pecado.” (5 B.C. 1128) Notarão que esta declaração nada diz sobre a natureza de Cristo. Ao contrário de citações anteriores, tiradas do livro O Desejado de Todas as Nações, esta não se refere exatamente ao fato de se saber se Cristo aceitou a nossa natureza ou a natureza que Adão possuía antes do pecado. Ignorando este fato, que limita grandemente a sua utilização como prova relativamente à natureza de Cristo, muitos milhares de Adventistas do Sétimo Dia aceitaram-na como prova positiva de que Cristo tinha uma natureza diferente da nossa. Afinal de contas, argumenta-se que nós temos propensão para o pecado e, por isso, Cristo deve ter possuído uma natureza diferente. Só podemos deduzir uma coisa desta declaração – Cristo não possuía qualquer propensão para o pecado. Esta afirmação não responde à questão que procura saber se tal condição é consistente com a posse de uma natureza caída. Como veremos, é isso mesmo que acontece e, assim toda a força desta passagem, como defesa do fato de que Cristo possuía uma natureza não caída se perde totalmente. Falando dos seres humanos, a irmã White faz a seguinte declaração espantosa: “Não necessitamos de reter em nós a propensão que temos para o pecado.” (7 B.C. pág. 943) Quão diferente deverá agora parecer a declaração relativa a Cristo para aqueles que não estão familiarizados com esta passagem. Eis a prova específica tirada da Inspiração, de que a humanidade, com a sua natureza caída, não necessita ter em si mesma propensões para o pecado. Isto não implica em se ser santo, pois se voltássemos as costas ao poder divino, mergulharíamos novamente nas nossas praticas pecaminosas. A irmã White cita, depois uma passagem da escritura que estabelece a verdadeira mudança que ocorre quando da vivificação do novo nascimento: “Ele vos vivificou, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais outrora andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos de desobediência, entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como também os demais. Mas Deus, sendo rico em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com ele, e com ele nos fez sentar nas regiões celestes em Cristo Jesus.” ( Efésios 2:1-6 ) A irmã White continua a comentar: “A medida que partilhamos da natureza divina, as tendências cultivadas e hereditárias para o mal desaparecem do nosso caráter e nos tornamo-nos num poder vivo para o bem. Aprendendo sempre com o divino professor, participando diariamente da Sua natureza, cooperamos com Deus ao resistirmos às tentações de Satanás...Então, sentaremos com Cristo nos lugares celestiais.” ( R.H. 24 Abril 1900, em 7-B.C. 943 ) É obrigatório que apreciemos totalmente o poder e o significado do novo nascimento, se queremos compreender corretamente a gloriosa verdade que declara que nos libertaremos da nossa propensão para o pecado, tal como Cristo não a possuía em si. A irmã White expressa este pensamento de uma outra maneira: “Sem o processo transformador que só pode advir através do divino poder, as propensões originais para o pecado permanecem no coração com toda a sua força, para forjar novas cadeias, para impor uma escravidão que nunca poderá ser desfeita pela capacidade humana. “ ( Evangelismo pág. 192 ) Quando reconhecemos que Cristo, ao possuir a nossa natureza, fez a vontade de Deus com alegria, poderemos compreender melhor o seguinte: “E se consentirmos, Ele por tal forma Se identificará com os nossos pensamentos e ideais, dirigirá nosso coração e espírito em tanta conformidade com o Seu querer, que, obedecendo-Lhe, não estaremos senão seguindo nossos próprios impulsos. A vontade, refinada, santificada, encontrará seu mais elevado deleite em fazer o Seu serviço. Quando conhecermos a Deus como nos é dado o privilégio de O conhecer, nossa vida será de contínua obediência. Mediante o apreço do caráter de Cristo, por meio da comunhão com Deus, o pecado se nos tornará aborrecível.” ( D.T.N. pág. 668 ) Se somente os adventistas do sétimo dia pudessem recapitular as promessas gloriosas do Senhor e pudessem libertar-se dos erros dos teólogos “modernos”, Cristo poderia terminar rapidamente a Sua obra nas suas vidas e no mundo através deles. Claro que quando paramos para verificar o que a irmã White quis realmente dizer com termo propensão, torna-se óbvio que nem Cristo, nem os cristãos regenerados poderiam alguma vez possuir uma propensão para o pecado. “Devemos renunciar à condescendência própria, à complacência própria, ao orgulho e à extravagancia. Não poderemos ser cristãos e, ao mesmo tempo, satisfazer estas propensões.” ( R.H. 16 Maio 1893 ) Assim pode ser amplamente demonstrado que o uso de afirmações referentes à falta de propensão de Cristo para o pecado, a fim de se apoiar o fato de que Ele não tomou a natureza humana caída, é totalmente injustificado. Um segundo tipo de afirmações tem também sido utilizado com este fim. Perante tal fato, poderá parecer que apoiamos genuinamente o ponto de vista que declara que Cristo possuía uma natureza não caída. “Ele (Cristo) venceu Satanás com a mesma natureza com que, no Éden, Satanás obteve a vitória.” ( Y.I. 25 Abril 1901 ) Poderá esta afirmação prover qualquer tipo de prova para que aqueles que dizem que a irmã White pode ser citada em relações a ambas situações ? Um exame do ponto que a irmã White pretende apresentar afasta qualquer dúvida sobre este assunto, pois ela afirma a seguir: “O inimigo foi vencido por Cristo, quando possuia uma natureza humana. O poder celestial do Salvador estava escondido. Ele venceu com a sua natureza humana, confiando que Deus lhe daria poder.” ( Ibidem ) O assunto que a irmã White está aqui a falar não é o tipo de natureza humana – caída ou não – que Cristo tomou, mas se Ele usou a natureza humana ou a natureza divina na sua luta contra a tentação. Ela afirma, tal como a bíblia, que Ele usou somente a natureza humana. Consequentemente, esta afirmação não poderá ser citada como sendo algo que prova conclusivamente uma ou outra posição concernente à natureza de Cristo. Quer estudemos as escrituras, quer estudemos o Espírito de Profecia, todas as provas incontestáveis declaram que a natureza de Cristo não diferia da nossa natureza regenerada. Ao viver uma vida sem pecado, Jesus provou que nós poderemos obter uma vitória completa sobre o pecado, se dermos as nossas vidas incondicionalmente a Cristo, para que sejam cheias do Seu Espírito.
Textos AdicionadosM.S. 80, 1903, pág. 12. 17 M.R. 29.5 "Cristo assumiu nossa natureza caída e foi submetido a todas as tentações às quais o homem está submetido." R.H. February 24, 1874 par. 25 "Que amor! Que condescendência estarrecedora! O Rei da glória propôs a humilhar-Se ao nível da humanidade caída. Ele trilharia após os passos de Adão. Tomaria a natureza caída do homem e se empenharia a lutar com o poderoso inimigo que triunfou sobre Adão. Ele venceria a Satanás, e em assim fazendo, abriria o caminho da redenção da desgraça trazida pela queda e pecado de Adão para aqueles que cressem nEle.” Nos Lugares Celestiais, pág. 155 "A igreja de Cristo deve representar Seu caráter. Embora Ele possuísse toda a força das paixões da humanidade, nunca Ele se entregou à tentação de cometer um ato que não fosse puro, elevado e nobre". R.H. February 24, 1874 par. 24 "A grande obra da redenção só poderia ser realizada ao o Redentor tomar o lugar do Adão caído. Com os pecados do mundo postos sobre Si, Ele passaria pelo terreno onde Adão caiu. Ele passaria pelo teste que Adão falhou em suportar e que seria infinitamente mais severo do que Adão foi levado a suportar. Ele venceria no lugar do homem, e conquistaria o tentador, para que por sua obediência, sua pureza de caráter e firme integridade, sua justiça pudesse ser imputada ao homem, para que através de Seu nome o homem pudesse vencer o inimigo por si mesmo. I João 4:1-3 Amados, não creiais a todo espírito, mas provai se os espíritos vêm de Deus; porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo. Nisto conheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus, mas é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que havia de vir; e agora já está no mundo. Material Formatado e Revisado por: Adventistas Históricos da Penha (Leigos) Primeira Edição – Junho 2004 Fonte: “Em Defesa do Adventismo - Standish”
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