|
MENSAGENS FINAIS |
Quem está Roubando a Deus?
by Ricardo Nicotra
Certa ocasião confidenciei a um amigo que
devolvia o meu dízimo para a igreja local e não para a Associação. Ele achou
tão interessante esta confidência (feita em um e-mail particular, via
Internet) que a retransmitiu para uma série de irmãos da comunidade de
internautas adventistas. Nesta retransmissão meu nome foi omitido, mas as
características deste testemunho foram suficientes para que muitos
conhecidos meus identificassem sua autoria.
Transcrevo a seguir um resumo do meu
testemunho e algumas perguntas dos irmãos com os quais pude debater o
assunto do dízimo e da administração financeira na IASD.
Resumo do Testemunho
Meu nome é Ricardo Nicotra, tenho 26 anos e
sou adventista de berço. Em 1993 deixei de freqüentar a igreja adventista do
Ipiranga, São Paulo - com aproximadamente 150 membros - para participar do
estabelecimento de um novo grupo no bairro de São João Clímaco. Alugamos um
pequeno salão a 100 metros da favela do Heliópolis onde, inicialmente, uma
dezena e meia de pessoas se reunia. O salão tinha apenas um banheiro e não
tinha janelas, mas apesar de pobre financeiramente este grupinho era rico em
ânimo e fervor. Recebíamos naquela ocasião uma ajuda de custo da Associação
Paulistana equivalente a 50% do aluguel do salão.
Dois anos se passaram e o número de membros
triplicou. Em 1995 éramos aproximadamente 40 irmãos e o salão estava ficando
pequeno. A classe das crianças durante a escola sabatina era realizada na
calçada. Um cenário desafiador estava diante de nós: Precisávamos de uma
igreja de verdade, com janelas, salas para as crianças e banheiros feminino
e masculino. Mas a questão era: Como conseguir isto? Naquela época deixamos
de receber a ajuda de custo da Associação, ou seja, além de arcar com as
despesas operacionais (água, luz, limpeza) pagávamos 100% do aluguel. Os
irmãos eram dizimistas fiéis, mas bem poucos davam o "segundo dízimo". É bem
simples entender a razão: Imagine um jovem solteiro, de classe média, que
mora com os pais e ganha R$1.000,00 por mês. Com facilidade ele tira 10% de
dízimo e 10% de oferta (“segundo dízimo”), restarão R$800,00 para este
jovem. Agora imagine uma família (pai, mãe e três filhos, caso típico em
nossa igreja) sem muitos recursos, que mora em casa alugada cuja renda
mensal é de R$400,00. É com dificuldade que eles tiram R$40,00 de dízimo.
Exigir que tirem mais R$40,00 de oferta não é razoável. Esta é uma das
razões pelas quais, em uma igreja pobre, a entrada de dízimos é bem superior
à entrada de ofertas. Como os dízimos não ficam na Igreja Local, mas são
remetidos para a Associação, ficamos aparentemente sem saída. Mesmo com
estas dificuldades a igreja continuava crescendo.
Em 1996 já éramos mais de 50 pessoas, a
maioria delas com poucos recursos. Eu era o tesoureiro nesta época. Evitava
ao máximo tirar um centavo do caixa da igreja. Às vezes era mal interpretado
e impopular, mas com as bênçãos de Deus, no final de 1996 tínhamos em caixa
quase 30 mil reais. Acredite se quiser! Uma fortuna, considerando-se o
tamanho da igreja e a condição financeira dos membros, mas um valor pequeno
para se pensar em comprar um terreno ou imóvel.
No início de 1997 começamos a fazer uma
pesquisa para adquirir a sede própria e nos livrarmos do aluguel.
Encontramos uma casa à venda por 60 mil reais, mas tínhamos apenas 33 mil
reais. Alguém sugeriu: "Vamos pedir o que falta para a Associação". A
Associação após uma análise de retorno de investimento nos ofereceu 5 mil
reais. Algumas pessoas que não sabiam o que é "análise de retorno de
investimento" se questionavam: "Por que a Associação nos ofereceu só 5 mil
reais? Se estamos em um bairro pobre deveríamos ser ajudados com um pouco
mais". Os que sabem o que significa "retorno de investimento" descobriram
imediatamente que a Associação não via perspectivas de retorno financeiro em
uma igreja naquele bairro e, portanto, só nos ofereceu 5 mil reais.
O dono do imóvel nos fez uma proposta
interessante: 50 mil reais de entrada mais 5 parcelas de 2 mil reais a serem
pagas nos 5 meses seguintes. Só tínhamos 33 mil mais os 5 mil prometidos
pela Associação. Foi aí que entrou a figura do Pastor Voltaire Cavalieri,
homem santo, doou para aquela que seria a sua última igreja 10 mil reais
comprometendo o seu salário pelos próximos dez meses. Conseguimos o restante
e fechamos o negócio. Entregamos 50 mil reais, eu assinei 5 notas
promissórias de 2 mil reais cada e recebemos o imóvel. Imediatamente
começamos a transformar aquela casa em uma igreja. Todo dinheiro que entrava
na campanha era destinado à reforma. Conclusão: Eu tive que arcar com o
valor de 4 promissórias num valor total de 8 mil reais. Não estou reclamando
pois fi-lo com prazer, mas percebi que havia algo de errado na administração
financeira da igreja adventista. Por que falta dinheiro na igreja?
Ao longo de 48 meses (de outubro/1994 a
setembro/1998) o grupo de São João Clímaco enviou para a Associação uma
remessa média superior a 2 mil reais por mês. Onde esses recursos foram
aplicados? Se fossem aplicados em um fundo de renda fixa, que rendia
aproximadamente 1,5% ao mês, teríamos no final deste período (48 meses) um
montante de 153 mil reais. É isso mesmo! 153 mil reais em apenas 4 anos. A
planilha está no final deste documento. Isto é um fato! São números que não
podem ser desmentidos. Conclusão: Aquele pobre grupo, que se reunia em um
salão alugado a 100 metros da favela do Heliópolis foi explorado pela sua
administração. Ao final de 4 anos o saldo do caixa da igreja estaria
positivo em 153 mil reais se não tivéssemos sido explorados. Isto só em 4
anos. A grande questão é: Como foi usado este dinheiro? Foi roubado? Foi
desperdiçado? Foi aplicado em evangelismo? Onde, como e quais os resultados?
Alguma alma foi encaminhada para a salvação através da correta aplicação
destes recursos? Ou este dinheiro ainda existe e está aplicado no mercado
financeiro?
O único benefício que recebíamos era a visita
do pastor em nossa igreja 2 ou 3 vezes por mês e eventuais visitas às poucas
famílias que pertenciam ao grupo. Não estou criticando o pastor, mas o
trabalho dele fica prejudicado quando tem que cuidar de várias igrejas e
acabam não cuidando de nenhuma. Nossa administração não está apenas
roubando financeiramente nossas igrejas, está nos roubando espiritualmente
na medida em que priva as ovelhas da presença do pastor.
Ao alocar um pastor para várias igrejas a
nossa administração faz-nos perceber que a presença do pastor não é vital
para o bom funcionamento da igreja. Eu acabei me convencendo deste fato e
agora pergunto: Se as igrejas não precisam de pastor por que a administração
precisa do dinheiro das igrejas?
Seria impossível não tomar uma atitude diante
desta situação. À partir deste momento fiz um pacto com Deus e decidi
devolver o meu dízimo (10%) e o meu “segundo dízimo” (10%) ambos para a
Igreja Local, não mais para a Associação. Hesitei um pouco no início pois
tinha dúvidas se Deus ia retirar suas bênçãos de mim por causa disto, mas
finalmente decidi agir de acordo com a minha consciência e aplicar os
dízimos naquilo que a Bíblia e o Espírito de Profecia indicam: Evangelismo.
Nos meses seguintes percebi que Deus estava me abençoando mais ainda.
(Sinceramente não sei se foi por causa disto). O fato é que com o aumento
das bênçãos de Deus decidi aumentar o percentual de 20% para 30% o qual
mantenho até hoje.
Aplico este dinheiro em evangelismo direta ou
indiretamente. Se eu não colocar o meu dízimo naquilo que Deus especificou
(evangelismo) estarei agindo contra a minha consciência e contra o objetivo
de Deus com respeito ao dízimo: "Para que haja mantimento em Minha Casa".
Algumas pessoas que dizem amar a igreja fecham
os olhos para esta realidade e dizem: "Eu faço a minha parte, se a
Associação não faz a parte dela os administradores prestarão contas com
Deus". Este argumento não tem a mínima consistência e só revela a
indiferença de algumas pessoas com as coisas sagradas. Que pai, amando os
filhos, irá permitir que eles sejam abusados e roubados por ladrões? Será
que o pai, ao ver seus filhos sendo roubados, diria: "Deixem roubar os meus
filhos, os ladrões um dia terão de prestar contas com Deus"?
Perguntas e Respostas
Estas perguntas foram adaptadas das discussões
que mantivemos com irmãos adventistas na Internet. Não foram feitas ao mesmo
tempo e nem pelas mesmas pessoas, mas foram colecionadas e dispostas numa
ordem conveniente.
1 - Por que você tomou a decisão de enviar os
dízimos para a Igreja Local?
Decidi enviar os dízimos para a Igreja Local
para cumprir a ordem bíblica: O sustento da Casa do Tesouro. "Trazei todos
os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa."
(Malaquias 3:10).
A Casa do Tesouro é a Igreja, não é o edifício
da Associação. Segundo o novo presidente da Associação Geral, Pr. Jan
Paulsen, “a Igreja é o povo”. Ele complementa esta realidade dizendo que “o
coração do testemunho está na igreja local”. (Leia a entrevista completa na
Revista Adventista de Maio/99, pág. 16). Quem leva o evangelho, na prática,
é a Igreja Local e não a Associação. Não sou contra a existência de uma
administração. Sou contra a utilização dos dízimos para o sustento de uma
estrutura administrativa pesada que perdeu o senso de missão, deixando de
investir significativamente naquilo que dá resultado: A Igreja Local.
3 - Por que você não aceita o sistema através
do qual os dízimos são entregues na Associação e aplicados, em seguida, no
ministério evangélico?
Seria ótimo se isto acontecesse, mas
infelizmente, na prática isto não ocorre. A obrigação da Associação ao
receber o dízimo das igrejas deveria ser aplicá-lo imediatamente para salvar
almas. No entanto isso não acontece. Apenas uma parte insignificante do
dízimo enviado à Associação é investida em evangelismo. Se você se informar
a respeito de como o dízimo é distribuído, concluirá que uma parcela
razoável vai beneficiar as escolas e colégios (compra de equipamentos,
aquisição de propriedades para escolas, reformas, bolsas de estudo, curso de
aperfeiçoamento de professores), outra pequena parte vai para a Voz da
Profecia, outra parte é utilizada para as despesas operacionais da
Associação, outra parte sobe para a União, outra parte sobe para a Divisão,
outra parte sobe um pouco mais: Vai para a Associação Geral. Infelizmente,
no final da história apenas uma parte insignificante do dízimo vai
beneficiar a Igreja Local.
Digo infelizmente porque é através da Igreja Local que o ministério
evangélico acontece na prática. A grande maioria das pessoas que conhecem o
evangelho e se batizam o fazem graças ao trabalho da Igreja Local, não em
função do trabalho da Associação.
“Deus não pode olhar para a presente condição
com aprovação, mas com condenação. Seu tesouro está privado dos meios que
deveriam ser usados para o apoio dos ministros do evangelho nos campos
próximos e distantes. Aqueles que proclamam a mensagem da verdade ante
grandes congregações e que trabalham de casa em casa, bem como os que fazem
trabalho missionário dobrado, de nenhuma forma devem ter seus salários
diminuídos.” Ellen White -
Manuscript Releases, Vol. 7, pág. 136, parágrafo 2.
“O dízimo deveria ir para aqueles que
trabalham na palavra e na doutrina, sejam eles homens ou mulheres”
Manuscrito 149 – 1899.
Quem hoje trabalha na palavra e na doutrina?
São os leigos. O dízimo deveria ser usado para apoiá-los neste ministério de
salvação.
Algumas regras foram elaboradas e acabaram
impedindo o retorno do dízimo para a Igreja Local. Exemplo: Se a Associação
precisar de um computador o dízimo é usado para adquiri-lo, no entanto se a
Igreja precisar de um computador a orientação que vem dos administradores é
que não se deve usar o dízimo para isto pois não é considerado “Ministério
Evangélico”. Isto é só um exemplo. Você sabia que as contas de água,
luz, telefone das Associações, Missões, Uniões, Divisões e Associação Geral
são pagas com o dízimo? Você sabia que a zeladoria e outros serviços
contratados pelas Associações são pagos com o dízimo? Você sabia que a
manutenção física dos luxuosos prédios das Associações, Uniões, Divisões e
Associação Geral é feita com o dízimo? Você sabia que todas as despesas
administrativas das Associações são pagas com o dízimo? No entanto se
usarmos o dízimo para pagar as contas de água, luz e zeladora da igreja
seremos acusado pelos autores destas regras, de estar “roubando a Deus”.
Suponha que o aparelho de ar condicionado da
sala do presidente da Associação apresente um defeito. As despesas
relacionadas ao conserto deste equipamento serão cobertas com o dízimo, mas
se você usar o dízimo para comprar Bíblias para os interessados de sua
classe batismal vai estar indo contra estas regras humanas.
Este absurdo ocorre porque estas regras
relacionadas com a aplicação do dízimo foram inventadas por homens. Note o
que Ellen G. White disse a respeito de regras injustas inventadas por
homens:
Embora o contexto original deste trecho esteja
relacionado com a obra de publicações, percebemos que os mesmos
“princípios errôneos” e as “invenções humanas” estão presentes
hoje na administração dos dízimos. Note também que esta não é uma repreensão
específica, mas genérica: “todas as instituições estão seguindo o
mesmo rumo”. É incrível como o ser humano se apega fortemente
aos mandamentos inventados por seres humanos. Eu hesitei bastante, antes de
decidir aplicar meus dízimos naquilo que Deus, não o homem, determinou:
Evangelismo e salvação de almas. Esta hesitação deveu-se em grande parte à
pressão psicológica e emocional dos líderes: “Se você não enviar seus
dízimos para a Associação estará roubando a Deus”. Isto não passa de uma
lavagem cerebral:
"Satanás se esforça constantemente por atrair
a atenção para o homem, em lugar de Deus. Induz o povo a olhar para bispos,
pastores, professores de teologia, como seus guias, em vez de examinarem as
Escrituras a fim de, por si mesmos, aprenderem seu dever. Então, dominando o
espírito destes dirigentes, pode influenciar as multidões a seu bel-prazer."
O Grande Conflito, pág. 601.
4 – Você é adepto do congregacionalismo?
(Congregacionalismo é um sistema de administração eclesiástica onde a
congregação é independente, como conseqüência a decisão de como aplicar o
dízimo fica sob a responsabilidade da igreja local.)
Não sou adepto do congregacionalismo. Há,
basicamente, três formas de administração eclesiástica:
1) Organizacional Justo:
Também denominado Representativo. Este é o sistema aconselhado por Deus. É o
mais adequado para aqueles que desejam pregar o evangelho para todo o mundo.
Os dízimos são remetidos para a sede (Associação) e retornam de maneira
justa para as igrejas em forma de assistência espiritual. Os dízimos também
são direcionados para o evangelismo em campos não penetrados.
2) Congregacional:
Neste sistema a igreja é independente e paga o seu próprio pastor. Tem
algumas vantagens e muitas desvantagens sobre o sistema Organizacional
Justo. Não cabe aqui uma análise mais detalhada deste sistema que não nos
diz respeito.
3) Organizacional Injusto:
É a contrafação diabólica do sistema Organizacional Justo. Os dízimos são
enviados para a sede do campo e esta se encarrega de repassar parte das
verbas para as instâncias superiores da organização e a outra parte das
verbas é gasta com a “manutenção do sistema administrativo”. Neste sistema
os dízimos não são aplicados na pregação do evangelho e os doadores não têm
o direito de saber quanto entra e quanto sai. Embora não seja o sistema
recomendado por Deus, é o sistema vigente na IASD.
Neste sistema injusto há muitos absurdos. Um
deles está relacionado às auditorias. Estas são realizadas de cima para
baixo, ou seja, o receptor do dízimo audita o gerador. A Associação Geral
audita as Divisões, a Divisão audita as Uniões, as Uniões auditam as
Associações, a Associação audita o tesoureiro, o tesoureiro audita os
membros e entrega um relatório para a comissão de nomeações. Para você
entender o tamanho desse absurdo imagine uma empresa que recebe recursos dos
investidores e depois audita os próprios acionistas. Não deveria acontecer o
contrário? Os acionistas é que deveriam auditar a empresa. O membro deveria
auditar o tesoureiro, o tesoureiro deveria auditar a Associação e assim por
diante. Empresas seculares que recebem investimentos de acionistas contratam
auditorias externas para elaborar relatórios de prestação de contas aos
investidores. Até o injusto mundo corporativo das empresas seculares é
mais justo que o nosso sistema administrativo injusto.
5 - O pastor de sua igreja é remunerado com
recursos da Igreja Local ou da Associação?
6 - Você não acha que a mão de Deus está no
comando e cabe a Ele julgar os atos da administração da IASD? Você acha que
é sua função fazer este tipo de questionamento?
Uma pessoa que peca e se arrepende deve ser
perdoada, mas quem peca e continua pecando deve ser repreendido. Os líderes
de nossa administração continuam pecando quando privam as igrejas da
presença do pastor e as exploram retirando o mantimento da Casa do Tesouro.
Deus está no comando, é verdade. Ele comanda a obra através de pessoas cujo
objetivo é servir. Estes são os verdadeiros líderes através dos quais Deus
comanda sua igreja: Os que servem por amor. Os administradores da IASD, do
ponto de vista bíblico, não podem ser considerados líderes pois não estão a
serviço do povo, pelo contrário, a igreja está a servi-los. A diferença
entre o pastor e o mercenário é que o pastor serve as ovelhas, já o
mercenário se serve das ovelhas. Compare o que a igreja concede mensalmente
a eles e o que a igreja recebe deles e conclua se eles são líderes ou
mercenários. Isto não é uma crítica, é um fato.
“Então Jesus disse: Sabeis que os governadores
dos povos os dominam e que os maiorais exercem autoridade sobre eles. Não é
assim entre vós; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós,
será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós, será
vosso servo” S. Mateus 20:25-27.
Quanto à sua segunda pergunta, a respeito de
questionar estes pontos, digo o seguinte: Não espere que um pastor se
levante para repreender os erros da Administração. Se isto acontecesse este
pastor seria "queimado" imediatamente, ou seja, seria enviado para uma
região bem distante, no Norte ou Nordeste do Brasil para cuidar de 20
igrejas. Boa parte dos pastores discorda da maneira como o dízimo é
empregado, mas não podem se manifestar a respeito. Sabe por quê? Porque
apesar de trabalhar para a igreja, os pastores não são funcionários da
igreja. Eles são funcionários da Associação. Quem avalia o seu trabalho,
paga o seu salário e decide o seu destino não é a igreja, mas sim a
Associação. É como se eu enviasse um dos meus funcionários para trabalhar
para você durante dois ou três dias no mês. Ele estaria trabalhando para
você mas continuaria sendo meu funcionário. Certamente ele estaria mais
disposto a me satisfazer e atender minhas reivindicações do que satisfazer
você durante estes dois ou três dias. Por quê? Porque eu pago o salário dele
e eu tenho o poder de decidir o seu destino. Portanto, um pastor jamais pode
agir de maneira contrária às regras da Associação. Isto seria um suicídio
para sua “carreira” (principalmente quando o assunto é dinheiro).
É dever dos membros leigos fazerem este tipo
de questionamento, sem medo de ser chamado de Coré, Datã ou Abirão. A Obra
somos nós. As pessoas comprometidas com a Obra de Deus fazem questão de que
o dízimo seja utilizado para o ministério evangélico e para a salvação de
almas. Onde estão os pastores? Um pastor para 4, 6 10, 15 e até 24 igrejas?
Era esta a vontade de Deus quando estabeleceu o modelo representativo para a
organização da IASD através de Sua mensageira?
Deus irá julgar todo aquele que, por ação ou
omissão, permitir que o dízimo não seja empregado de acordo com o propósito
original de Deus: Evangelismo.
7 - No livro Chuva de Bênçãos, de Ellen
G. White, está escrito que "comete-se grande erro quando se retira o dízimo
do fim em que deve ser empregado - o sustento dos ministros". Se o seu
dízimo não é usado para pagar ministros, então você está no caminho errado.
Primeiramente devo-lhe dizer que o referido
livro não é de Ellen White. Trata-se de uma compilação de Arnaldo Enríquez
encomendada para tentar aumentar a arrecadação de dízimos. Como o objetivo
deste livro não é mostrar o dever da organização sobre como aplicar o
dízimo, mas mostrar o dever do membro em dizimar, a última parte do trecho
original de Ellen White foi omitida e substituída por reticências (…). No
texto original, em Obreiros Evangélicos, pág. 226, Ellen White
termina o parágrafo mencionado por você dizendo: "Deveria haver hoje
no campo uma centena de obreiros bem habilitados, onde existe unicamente um".
Este trecho, que viria naturalmente na seqüência, foi omitido pelo
compilador. Por que ele omitiu o trecho mais importante? Para evitar
questionamentos por parte da igreja que sofre com a escassez de obreiros.
Para a administração é mais simples omitir um trecho inspirado do que tentar
cumpri-lo colocando obreiros no campo. Eu lamento que a tiragem do livro
Obreiros Evangélicos, escrito por Ellen White, tenha sido de apenas 11
mil exemplares, enquanto a tiragem de Chuva de Bênçãos, uma
compilação tendenciosa, tenha sido de 220 mil exemplares.
O meu dízimo tem sido usado para um outro tipo
de sustento de ministros: Treinamento de obreiros voluntários e material
para evangelismo. Bíblias e livros denominacionais são distribuídos como
sementes, sem economia. Os resultados têm sido muito bons.
8 - Caro irmão Ricardo, tenho acompanhado a
discussão a respeito do dízimo e gostaria que você comentasse o seguinte
trecho de Ellen White: "Alguns têm se sentido mal satisfeitos, e dito:
'Não pagarei mais o dízimo; pois não confio na maneira por que as coisas são
dirigidas na sede da obra'. Roubareis, porém, a Deus, por pensardes que a
direção da obra não está direita? Apresentai vossa queixa franca e
abertamente, no devido espírito, e às pessoas competentes. Solicitai em
vossas petições que se ajustem as coisas e ponham em ordem; mas não vos
retireis da obra de Deus, nem vos demonstrei infiéis porque outros não
estejam fazendo o que é direito" CM, 93 e 94 (…)
Este trecho se refere a pessoas que deixam de
devolver o dízimo porque desconfiam da administração. Felizmente este não é
o meu caso por dois motivos: (1) Eu não deixei de "pagar", ou devolver, o
dízimo. (2) Eu não desconfio da organização, pois desconfiança significa
suposição, conjectura. Eu não suponho ou conjecturo que a organização faça
mal uso do dízimo, eu tenho certeza! E os números comprovam isto.
9 - (…) Outro trecho que você deve estudar com
humildade e oração está no mesmo livro [Conselhos Sobre Mordomia], na
página 101: "A porção que Deus reservou para Si, não deve ser desviada
para nenhum outro desígnio que não aquele por Ele especificado. Ninguém se
sinta na liberdade de reter o dízimo, para empregá-lo seguindo seu próprio
juízo. Não devem servir-se dele numa emergência, nem usá-lo segundo lhes
pareça justo, mesmo no que possam considerar como obra do Senhor."
O meu dízimo é utilizado para aquilo que o
Senhor especificou: Ministério Evangélico e salvação de almas. Não sigo o
meu próprio juízo para a aplicação do dízimo, também não o utilizo para
aplicá-lo numa emergência. Minha consciência não permite que eu coloque o
dízimo em coisas que, mesmo sendo justas, não estejam diretamente
relacionadas à salvação de almas. É por isso que sou impedido por minha
consciência de remeter meus dízimos para a Associação.
10 – Quem lhe deu autoridade para administrar
o seu dízimo?
A ordem de Deus é para trazermos os dízimo à
Casa do Tesouro e isto eu tenho feito quando aplico meus dízimos em
evangelismo na Igreja Local. A correta administração dos dízimos consiste na
aplicação em mantimento para a Casa do Senhor. A regra bíblica é clara e
está acima de qualquer tradição dos homens. Se eu enviasse meus dízimos por
meio dos canais tradicionais (Associação) este dízimo fatalmente seria
utilizado para alimentar o grande monstro que falei anteriormente e não se
transformaria em salvação de almas.
Informação surpreendente
à
Ellen White não apenas administrava os seus dízimos como administrava o
dízimo de terceiros (pessoas que, já naquela época – 1905 – não confiavam
na administração da IASD, mas confiavam na mensageira do Senhor). Ellen
White usava os seus dízimos para auxiliar “ministros brancos e de cor que
eram negligenciados e não recebiam suficiente e corretamente para manter
suas famílias”.
Ellen White preferia não dar publicidade a
este fato, mas foi obrigada a se manifestar através de uma carta de
admoestação ao Pr. Watson, que era contra a atitude de Ellen G. White.
Abaixo transcrevi alguns trechos desta carta:
“Tem sido apresentado diante de mim durante
anos que meu dízimo deveria ser destinado para ajudar os ministros brancos e
de cor que eram negligenciados e não recebiam suficiente e corretamente para
manter suas famílias…
“Com respeito ao trabalho pelos de cor no Sul,
aqueles campos foram e ainda são roubados dos meios que deveriam vir aos
seus trabalhadores. Se houve casos onde nossas irmãs destinaram o dízimo
delas para a manutenção dos ministros que trabalham para as pessoas de cor
no Sul, fique cada um em paz, se for sábio.
“Alguns casos tem sido mantidos diante de mim
durante anos, e eu tenho provido as suas necessidades do dízimo, como Deus
me instruiu a fazer. E se alguma pessoa disser para mim, Irmã White, a Sra.
destinará meu dízimo onde saiba que é de maior necessidade? Eu direi, Sim,
eu farei isto; e eu tenho feito assim…
“Eu estou enviando este assunto ao Sr. para
que o Sr. não venha cometer um engano. Circunstâncias alteram os casos. Eu
não aconselharia que qualquer um deveria tornar um costume a arrecadação do
dinheiro do dízimo. Mas durante anos tem havido, ocasionalmente, pessoas que
perderam a confiança na apropriação do dízimo e que têm colocado seus
dízimos em minhas mãos, e disseram que se eu não fizesse isto, que elas
iriam destinar isto para as famílias dos ministros mais necessitados que
elas pudessem encontrar. Eu tenho tomado o dinheiro, dado um recibo por
isto, e lhes digo como ele foi apropriado.” Mountain View, Califórnia, 22 de
Janeiro de 1905.
Duas coisas interessantes neste último
parágrafo: (1) Ela não aconselha que a administração do dízimo se torne um
costume, mas em alguns casos isto acaba sendo inevitável: No caso dela, por
exemplo, quando percebeu que alguns campos “foram e ainda são roubados
dos meios” e no caso das irmãs que não confiavam na administração.
(2) Ela dizia às irmãs como havia utilizado o dízimo que lhe havia sido
confiado, ou seja, a irmã White prestava contas, administrava o dízimo
alheio com transparência. Infelizmente isto não acontece na atual
administração. Embora você envie seus dízimos mensalmente para a Associação
você não tem direito de saber onde foi parar, de fato, o dinheiro.
(Refiro-me a uma prestação de contas detalhada, não apenas percentual do
tipo “10% vai para tal lugar, 9% vai para outro lugar, etc... )
Há dois anos atrás, quando eu era tesoureiro
do grupo, liguei para a Associação e perguntei se poderia saber como os
dízimos tinham sido aplicados. Depois de muita insistência recebi a seguinte
resposta do auditor: “Fique tranqüilo meu irmão. O dízimo é usado naquilo
que a Bíblia e o Espírito de Profecia indicam”. Além de não ser
transparente, faltou com a verdade. Eles sabem disto e é por isso que não
mostram os relatórios das despesas para os leigos. No dia em que mostrarem
os relatórios a decepção vai ser grande e ninguém mais vai querer mandar
dinheiro para lá.
11 - Eu entendo sua revolta irmão. O dinheiro
que entra no seu distrito dá para pagar bem mais que um pastor e vocês só
tem um ali. Mas no Nordeste as Missões não têm como se sustentar e recebem
ajuda das Associações daqui. Desculpe a minha crítica, mas o irmão pensa
muito localmente e nossa missão é global, nossa igreja é mundial e o irmão
deveria se orgulhar disso e pensar um pouco mais além de sua igreja.
O argumento de que o dízimo recolhido nos
lugares ricos vai beneficiar os lugares pobres é falso. Isto é mentira! É
praticamente impossível encontrar um distrito deficitário (que arrecada
menos que o salário do pastor). De fato, as igrejas das regiões Norte e
Nordeste são bem mais pobres que as do Sul e Sudeste. Como a organização
resolve o problema da pobreza do Nordeste? Eles simplesmente aumentam o
tamanho dos distritos nas regiões mais pobres colocando um pastor para
cuidar de um grande número de igrejas.
No Nordeste um pastor cuida, em média de
13,4 igrejas. Isto significa que a cada trimestre o pastor visita a igreja.
Há algum tempo atrás tive a oportunidade de
conhecer, pela Internet, uma irmã de Alagoas. Fiz algumas perguntas a ela
sobre isso e a resposta que obtive foi a seguinte:
Congrego em uma igreja pobre, onde são
enviados cerca de R$ 1.000 ,00 por mês a Missão, e o pastor só aparece uma
vez por mês, para pregar. Está caro demais!
Agora o testemunho de um irmão da Bahia cujo
distrito tem mais de 15 igrejas (5 na cidade e mais de 10 no interior):
Aqui em nosso distrito, do qual nossa igreja é
a Central (Itapetininga-BA), temos só na cidade 4 igrejas (com uma média de
100 membros) e um grupo, mas na sua totalidade são mais de 15 igrejas (e
olha que é chão de uma para a outra); sem contar ainda o fato de que quando
chove há locais que não se chega (só de helicóptero!). Para um pastor só é
um trabalho hercúleo! Deus os acuda!
Será que a situação no Sul e Sudeste é melhor?
No Rio Grande do Sul, um pastor cuida, em média de 6 igreja. Na Associação
Paulista Central um pastor cuida, em média de 7,4 igrejas.
Recentemente li no site da União
Nordeste Brasileira um relato do Pr. Heron Santana a respeito da criação de
mais 4 regiões administrativas nesta União, ou seja, mais quatro edifícios
administrativos com departamentais, secretárias e todo tipo de despesas
administrativas.
"Confirmada, no último domingo, a criação de
quatro novas regiões administrativas da igreja Adventista no território
coordenado pela União Nordeste Brasileira, que começam a atuar oficialmente
em janeiro de 1999."
Agora note os números divulgados:
Associação Pernambucana:
110 igrejas + 188 grupos para 25 pastores.
Missão Nordeste:
46 igrejas + 84 grupos para 13 pastores (Provavelmente tem mais gente
trabalhando no prédio da missão do que pastores no campo. Só treze pastores
no campo? Isto é vergonhoso!)
Associação Bahia Sul:
109 igrejas + 239 grupos para 19 pastores. Isto é realmente terrível! Na
Associação Bahia Sul, temos um pastor para 18,3 igrejas, ou seja, o pastor
vai aparecer na igreja uma vez a cada 4 ou 5 meses. Será que está
faltando pastores na praça? Por que estão mandando os recém-formados em
teologia colportar? Já soube de pastores que estão sendo demitidos em função
de uma reestruturação na Organização. O que está acontecendo? É simples! A
profecia de Ezequiel 34 está se cumprindo:
"Vocês, autoridades, são os pastores de
Israel. Ai de vocês, pois cuidam de vocês mesmos, mas nunca tomam conta do
rebanho. Vocês bebem o leite das ovelhas, usam a sua lã para fazerem roupas
e matam e comem as ovelhas mais bem tratadas, porém não cuidam do rebanho.
Vocês não tratam as fracas, não curam as doentes, não fazem curativos nas
machucadas, não vão buscar as que se desviam, nem procuram as que se perdem.
Ao contrário, vocês tratam as ovelhas com violência e crueldade. E por não
terem pastor elas se espalharam. Animais ferozes mataram e comeram as
ovelhas… Por não terem pastores minhas ovelhas foram atacadas, mortas e
devoradas por animais ferozes. Os meus pastores não foram procurá-las. Eles
estavam cuidando de si mesmos e não das ovelhas" Ezeq. 34:2-5 e 8
Alguns números oficiais divulgados pela
organização que podem ser conferidos em (www.adventist.org/pages/factsfigures.html) Dados de 1997:
Dividindo o número de obreiros ativos por
igreja teremos 3,55. Isto significa que para cada igreja a obra emprega
3,55 funcionários. Para um distrito de 6 igrejas, por exemplo, a obra
tem empregado mais de 21 funcionários. O pastor trabalha no distrito, mas e
os outros 20 funcionários, onde estão? Como estes outros 13 funcionários têm
ajudado o distrito? Eles têm pregado o evangelho? Para quem?
12 - O irmão tem desfrutado de apoio às idéias
expostas ou tem tido dificuldade em sustentá-las?
Na realidade não exponho idéias, exponho fatos
e números. Isto é bem simples de sustentar e provar. Não apresento críticas,
estou apresentando notícias. O irmão poderá confirmar estes fatos fazendo
uma análise de seu distrito e da realidade de sua igreja. Para tanto
responda objetivamente às seguintes questões:
*Quantas igrejas tem seu distrito?
*Quantos pastores servem seu distrito? (Em
geral a resposta para esta pergunta é "só um")
*Qual é a média de remessa distrital para a
Associação/Missão?
*Quanto ganha o pastor distrital?
*Que benefícios sua Igreja recebe da
Associação/Missão como retorno do dízimo enviado?
13 – Por que você está tentando induzir as
pessoas a não devolverem o dízimo para a Associação? É uma campanha
anti-organizacional?
Eu nunca tentei induzir as pessoas a não
devolverem o dízimo para a Associação. Minha intenção através deste debate é
mostrar os motivos que me levaram a destinar meu dízimo para o evangelismo.
É possível que algumas pessoas, através deste debate, abram os olhos para a
realidade e passem a aplicar seus dízimos em algo produtivo: salvar almas.
Não sou eu quem deve dizer como as pessoas devem aplicar seus dízimos. Cada
um deve agir de acordo com sua consciência. Mas lembre-se que a Bíblia e o
Espírito de Profecia têm maior autoridade que a nossa consciência e eles são
bem claros quando abordam a questão do destino dos dízimos.
14 – Você não tem receio de denegrir a imagem
da igreja com suas declarações sobre a administração da igreja?
Pecados públicos realmente causam escândalos.
Ao divulgar publicamente estas informações certamente serei acusado de estar
denegrindo a imagem da igreja. Mas quem, na verdade, está denegrindo a
imagem da igreja? Escolha a alternativa correta, A ou B:
a) Os pastores que não visitam os membros. b)
Quem denuncia que os pastores não visitam os membros.
a) Quem utiliza mal os dízimos. b) Quem
denuncia que os dízimos são mal utilizados.
a) Quem comete um pecado público e não se
arrepende. b) Quem denuncia o pecado e exige mudanças.
Sem dúvida a alternativa A é a correta para
todas as perguntas. Deus nunca quis encobrir o pecado, pelo contrário, uma
das funções do Espírito Santo é mostrar o pecado e conduzir o pecador ao
arrependimento. O desejo de Deus é que o pecador se arrependa, reforme suas
atitudes e seja salvo.
Meu único receio é que alguns irmãos deixem de
dizimar quando, através deste debate ou de outras fontes, se conscientizarem
da triste realidade na Administração da IASD. Espero que isto não aconteça
pois Ellen White disse que a má Administração na IASD não deve ser motivo
para deixarmos de dizimar. Ela não deixou de dizimar por isso, apenas
redirecionou seus dízimos para algo produtivo. Deus promete bênçãos para os
fiéis dizimistas e aqueles que são fiéis sabem exatamente o que estou
dizendo e certamente experimentam as mesmas bênçãos que eu tenho
experimentado. Jamais deixe de ser fiel quando descobrir que a administração
da igreja que você tanto ama não cumpre o seu papel. Devolva o seu dízimo
com alegria ou para a Associação ou para um projeto de evangelismo de sua
igreja local, mas nunca proceda de maneira contrária à sua consciência. Não
seja consciência para ninguém e não permita que outros sejam consciência
para você. Nunca deixe de dizimar com alegria. Hoje a grande maioria das
pessoas não dizima com alegria, pois não mais vê o fruto da boa aplicação
dos dízimos.
“Uma página após outra poderia ser escrita com
relação a estas coisas. Associações inteiras estão se tornando levedadas com
os mesmos princípios pervertidos. ‘Porque os seus ricos estão cheios de
violência, e os seus habitantes falam mentiras; e a sua língua é enganosa na
sua boca.’ O Senhor operará para purificar a sua igreja. Digo-vos com
verdade que o Senhor está prestes a virar e transtornar as instituições
chamadas pelo Seu nome.” - Ellen G. White em Testemunhos para Ministros,
pág. 373. Escrito em 1897.
Diante desses fatos clamamos: “Ora vem Senhor
Jesus”
Ricardo Nicotra
Ancião da Igreja Adventista do Sétimo Dia de
São João Clímaco.
ricardonicotra@hotmail.com
|
Para maiores informações sobre como o dízimo é, de fato, empregado pela administração, solicite uma cópia do livro de praxes administrativas da Divisão Sul Americana/1993. Para saber quanto ganha um pastor adventista (salário + benefícios), solicite o artigo número 2 da série “Vencendo Obstáculos” Solicite a carta ao Pastor Watson na íntegra. Para maiores informações sobre o tamanho dos distritos de outras Associações, solicite o artigo número 1 da série “Vencendo Obstáculos” NOTA Mensagens Finais: Todos estes tópicos se encontra no Estudo: |