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Loucuras da Sabedoria Humana
Parte III
A Estranha Lógica de Nossos Teólogos (Ou 5 Provas Lógicas Contra a Trindade)
Introdução Quando li o artigo http://www.adventistas.com/trindade/judeus/resposta_cpb.htm me lembrei de uma história parecida que li no livro do Prof. Pedro Apolinário "As Testemunhas de Jeová e Sua Interpretação da Bíblia". Fui consultá-lo e encontrei entre as páginas 79 e 82 a mesma história do artigo.
Apesar de estar
reproduzindo o conteúdo do livro (opúsculo) "O Testemunho de um Judeu", que
conta a história de Samuel Srolovic Jacobson e de Jack Rolfe, e que é a
mesma história contada no livro "Em busca do Messias" do próprio Samuel
Srolovic Jacobson, o professor não toma o cuidado de reproduzir
integralmente o texto, cortando a referência bibliográfica que o opúsculo
apresenta como origem do texto. Desta forma o professor tenta passar a
afirmativa de que Maimônides crê na trindade sem arcar com as
responsabilidades de tal afirmativa e ainda nos deixa sem condições de
comprovarmos tal fantástica alegação. Lógica
invertida - provo 2, entende-se 3 Uma fato interessante, e que é fácil de perceber, é a tentativa de comprovar a trindade (3 seres) através da referência a coisas que aparecem aos pares (ou DUAL), como:
1) tarde e manhã ==> um dia
2) homem e mulher ==> uma
carne
E quando o opúsculo
apresenta textos no plural (Gên 1:26; 3:22; 11:7) com palavras do tipo
façamos, nós e desçamos,
apresenta como prova de sua conclusão trinitariana um texto que relaciona
apenas DOIS seres - Prov.30:4. A pergunta que fica, portanto, é: Como textos que falam apenas de dois podem ser prova da existência de três?
Esse tipo de lógica se
caracteriza por lógica invertida e, principalmente, astuciosa, dizendo:
Provarei a você que são mais que um e você aceitará que são três.
É muito mais fácil crer na
referência DUAL:
3) o Pai e o Filho ==> um
Elohym Lógica
irrisória - faça a conta errada Esse tipo de raciocínio tenho encontrado em alguns artigos na discussão sobre a trindade, que está disponível no endereço: http://www.adventistas.com/debate_trindade.htm . Quero comentar apenas um deles. Foi o raciocínio apresentado bem ao início por outro Professor, o Prof. Azenilto Brito, no texto http://www.adventistas.com/trindade/carta_trindade_7.htm. Veja o que ele diz: VIII - Refutando Objeções 1ª - Não existe lógica em crer que três “pessoas” formem uma. Qualquer um sabe que 1 + 1 + 1 = 3. A doutrina da Trindade não tem lógica nenhuma. Resposta: A) Quem disse que a lógica humana é o recurso a ser utilizado para compreender as coisas do Alto? A Bíblia diz que “o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las porque elas se discernem espiritualmente” . I Cor. 2:14. B) Segundo as Escrituras, cada uma das pessoas tem os mesmos atributos de onisciência, onipotência e onipresença (ver Subts. anteriores). Logo, em lugar de somar 1 + 1 + 1 = 3, deve-se multiplicar 1 x 1 x 1, e o resultado ainda será 1.
Veja a lógica invertida: A) A lógica humana não é capaz de entender as coisas de Deus, MAS...
B) Para entender quantas
pessoas constituem a unidade de Deus devemos multiplicar e não somar.
Claramente vemos astúcia e
inversão de raciocínio. Se não há lógica na trindade (item A) porque tentar
encontrar algum tipo de comprovação (item B)?
Tentei entender esta
operação na idéia de que as coisas de Deus não se somam, se multiplicam
(sentido de onipotência). Mas não pude encaixá-la nesta operação. Esta
operação vai contra a base da matemática, que é uma ciência constituída pelo
próprio Deus. Se eu falo que são 3 pessoas, então já fiz a operação 1+1+1.
Deus não precisa cancelar
suas leis para executar sua vontade ou estabelecer a verdade. Ou melhor,
Deus não cria uma lei (ou ciência, a matemática) que é contrária ao Seu
próprio ser.
Relembro aqui o arrazoado
sobre Provérbios 8:22-31 onde apresentamos Cristo UM com Deus antes que o
"princípio do pó do mundo" fosse feito
http://www.adventistas.com/agosto2002/trindade_filho_eterno.htm). Mas
com Deus como o Professor, e Cristo como o Aluno. Nesse arrazoado, mostramos
a possibilidade de Cristo nascer antes das leis da natureza (da própria
Física e da Matemática) e ter ajudado ao Seu Pai na formulação das mesmas.
Interpretando a operação
sugerida pelo Prof. Azenilto, temos também que 1x1x1x1x1 é igual a 1. E
agora nós teríamos não uma trindade e nem uma tetrandade (como tenta
demonstrar atualmente a Igreja Católica), mas um pentão (quer dizer, um
pentalhão, não, um pantaleão, não, um Panteão, ah!). Escrevi assim
porque a operação sugerida pelo professor é ilógica, incorreta,
incompreensível, improvável e além de tudo RISÍVEL. (Peço
desculpas ao Professor e Irmão Azenilto Brito se ele se sentir ofendido. Mas
não ataco a ele, ataco a sugestão irrisória.)
Para o panteão descrito
acima, o quarto elemento a Igreja Católica está tentando apresentar à
Cristandade. Diz a igreja que quem é esposa de Deus e mãe de Deus também é
Deus. O quinto elemento nós poderíamos retirar dos seguintes textos (todos
na versão AVR):
2Coríntios 4:3-4 3 Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, é naqueles que se perdem que está encoberto,
4 nos quais o deus deste
século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não
resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de
Deus. 2Samuel 24:1 1 A ira do Senhor tornou a acender-se contra Israel, e o Senhor incitou a Davi contra eles, dizendo: Vai, numera a Israel e a Judá. 1Crônicas 21:1
1 Então Satanás se
levantou contra Israel, e incitou Davi a numerar Israel.
A Bíblia não apenas chama
Satanás de deus deste século, como faz um paralelismo entre Satanás e Deus.
Para escapar da afirmativa
de que a trindade é ilógica pois 3 não pode ser igual a 1. Surge este tipo
de argumento sem base, tentando desviar a atenção.
Lógica complexa - tente
descobrir o erro
É mais fácil provar que
2=1. Vejamos: Considerando
a = b
, acrescentamos (+a) a operação Desafio o professor a apresentar o erro matemático que está inserido na operação. Claramente tem erro pois nunca 2 foi igual a 1, e também Deus nunca criaria uma ciência defeituosa. Mas seria teologicamente mais correto do que a operação apresentada pelo Prof. Azenilto, pois Cristo afirmou: João 10:25-30
25 Respondeu-lhes Jesus: Já
vô-lo disse, e não credes. As obras que eu faço em nome de meu Pai, essas
dão testemunho de mim
No verso 30 Cristo afirma:
Dois é igual a um. João 17:11,20-21
11 Eu não estou mais no
mundo; mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda-os no
teu nome, o qual me deste, para que eles sejam um, assim como nós .
Novamente a mesma
afirmativa. Cristo várias vezes disse que 1+1=1 (2=1). Onde está o texto
bíblico que diz que 3=1? Mas no livro Patriarcas e Profetas, à página 34,
encontramos como é possível interpretarmos esta operação:
"O Soberano do Universo não
estava só em Sua obra de beneficência. Tinha um companheiro - um cooperador
que poderia apreciar Seus propósitos, e participar de Sua alegria ao dar
felicidade aos seres criados. "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava
com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus." João 1:1 e
2. Cristo, o Verbo, o Unigênito de Deus, era um com
o eterno Pai - um em natureza, caráter, propósito - o
único ser que poderia penetrar em todos os conselhos e
propósitos de Deus." (ênfase acrescida)
Além de ser "UM com o
eterno Pai", era "o ÚNICO ser que poderia penetrar em todos os conselhos e
propósitos" do Pai. Mas esta unidade era "em natureza, caráter, propósito".
Portanto vemos que a operação NÃO é 2= 1 e SIM 1+1= 2.Cristo é especial, é o
ÚNICO que pode se achegar ao Pai e entrar em conselho com Ele. Então temos 1
(o Pai) +1 (Cristo que entra em conselho com o Pai) = 2.
4) o Pai e o Filho ==> um
conselho (o
que significa planejamento para um só objetivo, natureza, caráter,
propósito).
Lógica para se pensar Apenas como reflexão, recomendo a leitura do subsídios para a lição 10 do 2o trimestre de 2002, que está em: http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/licoes/adultos/2002/com1022002.html
...na
qual o Dr. José Carlos Ramos demonstra o que significa 666 (num outro
enfoque, além do Vicarivs Filli Dei), veja:
Por exemplo, o Sol e a Lua
eram adorados em Babilônia. Bem, isso não é novidade, porque, afinal, todos
os povos pagãos os adoravam. O detalhe é que observando os astros, os
sacerdotes tiravam conclusões sobre a realidade divina. O pensamento
religioso babilônico determinava que a criação era representada por uma
linha reta, que tinha princípio e tinha fim. A divindade, por sua vez, era
representada por um círculo, que não tinha nem começo e nem fim. Não é por
mero acaso que um círculo contenha 360 graus, como a matemática determina,
um número não apenas divisível por seis (cálculo hexagesimal), mas o produto
de 6 X 60. Esta é exatamente a medida da imagem levantada por Nabucodonosor: sessenta côvados de alto e seis de largo (v. 1). Os babilônios atribuíam números aos seus deuses, partindo de seis para sessenta. Este era o número do deus supremo, enquanto 6 era o número do deus menor. Na medida da imagem, portanto, como na do círculo, se fazem presentes todos os deuses de Babilônia. Para completar, e este detalhe não está presente em Daniel 3, seiscentos era o número do panteon. Temos então a unidade 6, a dezena 60, e a centena 600, coincidindo com 666 da Babilônia apocalíptica. "666" aponta em Babilônia para o culto babilônico total.
Segundo o Dr., 600 é o
número do panteon, que agrupado com as medidas da estátua, encontramos o
número de babilônia. Então temos que a marca do POLITEÍSMO é 666.
Será marcado na mão ou na testa. Mas qual é a marca de Deus (o MONOTEÍSMO)? Apocalipse 14:1
1 E olhei, e eis o Cordeiro
em pé sobre o Monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, que
traziam na fronte escrito o nome dele e o nome de seu Pai. 5) o nome do Pai e o nome do Cordeiro ==> um selo (conforme Apocalipse 7:3-4)
Conclusão
Cinco foram as formas de
identificarmos o Criador em dois seres. Nas revelações da natureza: (exemplos sobre o Criador) 1) tarde e manhã ==> um dia - Gênesis 1:5
2)
homem e mulher ==> uma carne
- Gênesis 2:24 Nas revelações escriturísticas: 3) O Pai e o Filho ==> um Elohym - Provérbios 30:4
4)
O
nome do Pai e o nome do Cordeiro ==> um selo
- Apocalipse 7:3-4; 14:1 Nas revelações de EGW:
5) o Pai e o Filho ==> um
conselho -
PP,34 Se podemos ser enganados na matemática, onde 2 mais 2 sempre serão 4, quanto mais na filosofia e teologia.
"O Senhor seja com o teu
espírito. A graça seja convosco." 2 Timóteo 4:22.
Fábio
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#1
-
Solução do problema:
Foi quebrada a primeira lei da matemática e portanto o resultado caiu em
absurdo. A primeira lei diz: Não dividirás por zero. A operação que fizemos
foi dividir zero por zero, cujo resultado é indeterminado, ou seja, pode ser
qualquer coisa. O que é diferente de dividirmos um valor qualquer por zero
(esta operação não existe). Na conta afirmamos que zero dividido por zero é
um, o que provocou o erro.
Novamente: Se podemos ser
enganados na matemática, quanto mais na filosofia e teologia. -- Fábio
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